• Houve bem mais que laços comerciais, houve uma explicita politica de miscegenação e podemos citar “Embora os casamentos mistos entre portugueses e indianas no século XVI tivessem diversas motivações, é inegável que a política diplomática desempenhou um papel significativo. A coroa portuguesa utilizou estes casamentos como uma ferramenta para fortalecer a sua presença na Índia, facilitar o comércio e criar laços com a população local” ( net)

Mas refiramos ainda

 

  • Pelo meio houve um incidente lamentável. Lembraram a AA que havia muitas mouras cativas a bordo e este mandou-as recolher a todas. Algumas casou-as ele logo, mas outras que não renegaram a sua fé ficaram reclusas num compartimento da sua nau, com a proibição de alguém lhes falar. Um mancebo, Rui Dias, que se tinha enamorado de uma delas, não cumpriu a ordem e foi apanhado. AA teve um acesso de cólera e mandou-o enforcar, contra opinião dos capitães por o moço ser fidalgo, o que ainda provocou um motim dos amigos do justiçado. Este terá sido o único caso de arrependimento de AA, que no seu testamento mandou rezar por alma do rapaz, 60 missas. ( revista militar)

Assim e é provavel que por um poucochinho de xenofobia no minimo, ainda por dificuldade em entender as virtualidades da miscegenação etnica e cultura e finalmente por provavel incapacidade em ir mais longe que o negocio puro e duro a sra Leyen e muita da UE seguindo alias os fascios cheganos nunca chegarao à ideia de uma civilização global multietnica multicultural e politicamente multilateralista

 

“-Hoje, na qualidade de Presidente da Comissão Europeia, sinto-me profundamente inspirada por este legado e pelos portugueses que encontro em posições de liderança ou outras, na UE e pelos quatro cantos do mundo.

 

  • Engraxar tanto vale pouco…

 

“Hoje celebramos os 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal e Espanha à Comunidade Europeia. Se é verdade que a adesão à União Europeia trouxe a Portugal um desenvolvimento económico e social decisivo, não é menos verdade que Portugal trouxe à Europa um sentido de comunidade, proximidade e solidariedade, o engenho de um povo que fez do Erasmus uma paixão, pioneiro nas energias limpas e com um novo olhar sobre o mar e a preservação dos oceanos.

 

  • Era bom que fosse verdade mas na verdade vejamos,

“O Salário Mínimo Nacional (SMN) em Portugal está atualmente em 870€ brutos, pagos 14 vezes ao ano (12.180€ anuais), sendo que este valor pode variar nas regiões autónomas. Portugal ocupa o 11º lugar no ranking de salários mínimos mais altos da União Europeia, tendo sido ultrapassado pela Polónia em 2024. O SMN português tem vindo a aumentar, mas o seu poder de compra ainda é baixo em comparação com outros países da UE”

“Em 2025, o salário médio anual ajustado em Portugal é de 22.933 euros, ocupando o 18º lugar na UE. A remuneração total média mensal dos trabalhadores em Portugal é de 1.602 euros, com um aumento de 36,5% entre 2014 e 2024. A média da UE é de 37.900 euros”

Depois de ter subido duas posições e ultrapassado a Polónia e Estónia em 2023, o país volta a aparecer em 18.º lugar na lista de países com maior PIB per capita. Ou, por outras palavras, Portugal continua a ter o décimo PIB per capita mais baixo da UE.

Em 2025, o PIB per capita em paridade de poder de compra (PPC) da União Europeia (UE) deverá ser de 54.375,00 USD. Em Portugal, o PIB per capita em PPC será de 82% da média da UE

Portugal foi assim o país da UE com a terceira maior taxa de crescimento anual dos preços das casas no final do ano passado, de 11,6%.

 

“A alma portuguesa — feita de coragem, saudade e empreendedorismo — lembra-nos que os mares mais difíceis não se temem: navegam-se.”

  • Nao chamemos  de empreendedorismo à evidente necessidade de sobrevivência das e dos portugueses perante a pobreza imposta aos portugueses pelos “empreendedores” portugueses os alias caladinhos responsáveis pela importação desordenada de Recursos Humanos ainda mais baratos que os portugueses

 

Celebramos assim, com orgulho e alegria, os 40 anos da entrada de Portugal na nossa União Europeia e da nossa União Europeia em Portugal.”

 

  • vejamos a evolução do poder europeu da CEE sem Portugal ( 1973, ainda no imperio colonial fascista), em Portugal com base em dados gerais sobre investimentos estrangeiros diretos e relações econômicas:

1973

    • Estados Unidos:
    • Alemanha:
    • Reino Unido:
    • França:
    • Países Bajos:
    • Itália:
    • Suíça:
    • Bélgica:
    • Dinamarca:
    • Áustria:

 

 

-Em 2025, os principais países investidores em Portugal, de acordo com notícias recentes, são:

Espanha, em 1973 sem significado;

França, em 1973 sem significado;

Luxemburgo, em 1973 sem significado;

Países Baixos, ja presente em 1973;

China, em 1973 sem significado;

EUA, bem presente em 1973; Alemanha, bem presente em 1973;

Angola, uma colonia em 1973; além de

Suíça, ja presente em 1973; Noruega, em 1973 sem significado;

Suécia em 1973 sem significado;

e Bélgica, ja presente em 1973 que também mostram níveis elevados de investimento. 

 

Na verdade desde o arrancar da guerra colonial que Portugal se foi crescentemente inserindo na economia mundo quer no Portugal europeu quer no Portugal afro colonial só aumentando os niveis de investimento sejamos sérios, dados os 160 mil milhoes de euros investidos em Portugal via fundos da UE

Outras fontes dizem que “desde a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1986, Portugal entregou a Bruxelas 49 mil milhões de euros e recebeu mais de €135 mil milhões em fundos comunitários, apoios à agricultura e ajudas a políticas internas.

As quantias fazem de Portugal um dos países que mais fundos recebeu na história da União Europeia, em relação às suas contribuições: por cada euro que Portugal deu à União Europeia, recebeu três.

O saldo positivo de 86 mil milhões de euros, entre as ajudas que Portugal tem recebido e o dinheiro com que contribuiu todos os anos para o funcionamento da União Europeia, só fica atrás de três países: Polónia, Espanha e Grécia.” (RR )