Mesmo que seja aprovado na Câmara, os aliados acreditam que o Senado deve barrar a proposta.
O Palácio do Planalto já prepara estratégias para derrotar o texto, caso chegue ao plenário, com o objetivo de encerrar de vez a discussão antes das eleições de 2026.
Parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro ampliaram a pressão para que o presidente da Câmara, Hugo Motta, coloque a proposta em na agenda. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por chefiar um plano de golpe de Estado após perder as eleições de 2022.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante pretende levar o tema à reunião de líderes desta terça-feira, 16.09, procurando acelerar a votação do requerimento de urgência.
No Senado, a rejeição ao projeto é mais explícita com presidente do Senado, Davi Alcolumbre a assumir-se contrário à amnistia e trabalha numa proposta alternativa para evitar que crimes cometidos pelo ex-presidente sejam perdoados.
Perante o acirrar das discussões, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann reuniu ministros para reforçar a articulação com suas bases e impedir a aprovação do projeto.
O governo também procura consolidar apoios para as propostas consideradas prioritárias, como a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.