A doação consistiu em produtos orgânicos, cultivados sem o uso de pesticidas e provenientes de agricultura familiar, como frutas, vegetais, arroz, feijão e outros grãos produzidos em todo o país.
A comida beneficiará pessoas que vivem na periferia de São Paulo, incluindo famílias, crianças, idosos, moradores de rua e comunidades diversas .
Organizações como o Movimento dos Trabalhadores em Situação de Rua (MTST), a Associação dos Moradores da Favela do Moinho e a Associação de Migrantes para Integração Comunitária, que trabalha com refugiados e imigrantes africanos, estão entre as que receberam os alimentos doados.
Por sua vez, Juliana Bruno, coordenadora dos Refeitórios Solidários do MTST, destacou que a doação é uma manifestação de “alegria coletiva”, que se estende “do campo às favelas ” .
Além do gesto de solidariedade, o MST aproveitou a oportunidade para cobrar do Governo Federal avanços e maior firmeza nas políticas voltadas ao campo e à agricultura familiar.
Luciano Carvalho, da direção estadual do MST em São Paulo, acentuou a necessidade de políticas públicas, lembrando que a doação de 25 toneladas poderia ser muito maior se houvesse o apoio e a firmeza necessários do governo.