Jorge Mario Bergoglio, o primeiro Papa jesuíta e o primeiro latino-americano a ocupar o trono de Pedro, dedicou a sua vida ao serviço de Deus e da Igreja, tornando-se um símbolo de simplicidade, justiça social e proximidade com os mais marginalizados.
Internado a 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, após vários dias de luta contra uma bronquite, o Papa desenvolveu uma pneumonia bilateral. Depois de 38 dias hospitalizado, regressou ao Vaticano para continuar a sua recuperação, mas o seu estado de saúde agravou-se nos últimos dias.
Com um historial de doenças respiratórias desde jovem — incluindo uma cirurgia aos pulmões na sua juventude na Argentina — o Papa viveu os últimos anos com limitações físicas, mas manteve sempre uma palavra de esperança, coragem e amor universal.
Em abril de 2024, já antecipando a sua partida, aprovou uma nova edição do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, com orientações litúrgicas mais simples para o funeral papal. Conforme revelou o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Dom Diego Ravelli, Francisco quis que os seus funerais refletissem “a fé da Igreja no Corpo Ressuscitado de Cristo”, sendo um momento de espiritualidade e não de poder terreno.
O funeral do Papa Francisco ainda não tem data anunciada, mas seguirá o rito renovado que ele próprio aprovou, evidenciando o seu desejo de ser recordado como pastor e discípulo de Jesus — e não como figura de poder.
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