Com isto, quem recebe até 509,26 euros terá um apoio de 200 euros, os que têm uma pensão entre 509,26 e 1018,52 receberá menos (150 euros) e para as pensões mais altas (entre 1018,52 e 1527,78) o valor será de 100 euros.
Assim à Lusa, Isabel Gomes presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos, afirmou que não é isto que os idosos necessitam.
“O que precisamos é de um aumento de pensões e o que colocávamos no início deste ano, de 7,5% sobre o valor de dezembro, num mínimo de 70 euros, é o fundamental porque os 100, 150 ou 200 euros de agora” não se vão alargar aos meses seguintes.
Maria do Rosário Gama, da As- sociação de Aposentados, Pen- sionistas e Reformados, concor- da: esta é “uma situação pontual, não-estrutural”, isto é, “começa e acaba no mesmo mês, paga-se em outubro e já não será paga mais vezes e, portanto, não resol- ve o problema das pessoas com pensões muito baixas”.
Na verdade nao há “…,um aumento de pensões, que possa fazer com que não haja reformados com pensões abaixo dos 591 euros [o valor que define o limiar de pobreza]”.
Disse o primeiro ministro que se “no próximo ano” houver “uma situação financeira igual”, serão tomadas decisões “de acordo com essa disponibilidade” e que será feito “acompanhando o aumento legal das pensões, com uma gestão equilibrada das con- tas públicas”.
A razão para criar este “suplemento extraordinário” não foi, no entanto, anunciada por Luís Montenegro, que garantiu apenas não olhar para “os apoios sociais para ter retorno eleitoral” e reiterou que o PSD não governa para “dar benesses”… mas lá que assim parece, assim parece!
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Antonio de Sousa