Este não é apenas um projeto de transporte. É o renascimento de rotas comerciais ancestrais, utilizadas por civilizações indígenas há séculos, agora reinventadas com tecnologia do século XXI, sustentabilidade e soberania nacional. O corredor atravessa estados como Veracruz, Oaxaca, Tabasco e Chiapas, promovendo o desenvolvimento em zonas historicamente esquecidas.
“O sul já não é o México esquecido. É o coração pulsante do nosso futuro,” declarou uma fonte governamental durante a cerimónia de inauguração.
Alternativa real ao Canal do Panamá, cada vez mais pressionado por secas e congestionamentos.
Investimento em comunidades indígenas e trabalhadoras, com oportunidades de emprego, formação e inclusão económica.
Integração logística regional, ligando o México às cadeias de produção da América do Norte, Ásia e Europa.
Atração de investimento estrangeiro direto, especialmente em setores como energias renováveis, manufatura, transporte e inovação.
A imagem da nova presidente eleita, Claudia Sheinbaum, liderando este marco histórico reforça a narrativa de um México que assume protagonismo global com inteligência, soberania e visão sustentável. Ao colocar o sul do país no centro da estratégia nacional, Sheinbaum sinaliza um novo ciclo de desenvolvimento inclusivo e competitivo.
O Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec não é apenas uma obra de infraestrutura. É um símbolo de viragem histórica, um passo rumo a um México mais equitativo, competitivo e respeitado globalmente. É também um convite a repensar o mapa do comércio mundial — com o México como protagonista de uma nova era logística e geoeconómica.