“A partir de outubro, os portugueses sentirão que a descida de impostos, afinal, foi pífia e que o seu ordenado é praticamente igual ao que tinham até julho. Mas pior, quando chegarem a abril, perceberão que, na generalidade dos casos, os contribuintes vão passar a pagar IRS”, avisou.
Por esta via “à coronel brasileiro, hoje tipo Bolsonaro, Mendonça Mendes considera que o “Governo está a colocar dinheiro no bolso dos portugueses apenas com um único objetivo que é o de ter mais votos nas eleições autárquicas de 12 de outubro”.
“O ministro das Finanças fez uma manipulação grosseira das tabelas de retenção da fonte de agosto e setembro”, acusou.
Segundo simulações das consultoras, o deputado do PS apontou uma “conclusão comum”: “os portugueses vão passar a pagar IRS a partir do próximo ano e esta descida de agosto e de setembro é artificial e não corresponde àquela que foi a descida de impostos aprovada na Assembleia da República”.
“E nós queremos pedir aos portugueses para não se deixarem enganar e, se contam com reembolsos de IRS no próximo ano no âmbito da sua gestão de tesouraria familiar, que devem olhar para os ordenados de agosto e de setembro com muita cautela porque muito provavelmente poderão ter que pagar imposto em abril e terão que utilizar este dinheiro suplementar de agora para fazer face a despesas que normalmente encaram através do reembolso de IRS de abril”, apelou.
Mendonça Mendes lembrou bem ainda as declarações desta semana do ministro da Economia, Castro Almeida, na festança de verão chamada “universidade “de verão do PSD, que se manifestou convicto de que os portugueses continuarão a votar no PSD se “sentirem que têm mais dinheiro no bolso”… piscando o olho à compra de votos como já denunciámos em tempo!
“Acho que Castro Almeida disse aos jovens sociais-democratas aquilo que é a estratégia do governo, que é pôr dinheiro no bolso dos portugueses para ganhar votos, mas neste caso em concreto, o dinheiro que estão a pôr no bolso dos portugueses é dinheiro que lhes vai ser retirado dentro de poucos meses”, criticou.
Na realidade ou castigamos e fortemente este governo ou sofreremos amargos de boca insustentáveis!