Na verdade é um caso ainda sem solução e que decorre há mais de 5 anos, com duas famílias despedaçadas e apenas um pedido: justiça!

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou em entrevista à Rádio CBN que a corporação vai dar uma "resposta final" sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco no primeiro trimestre deste ano.

O que se tem de dizer é que ja ate passou do tempo aceitável!

Esse é um outro desafio que a Polícia Federal assumiu no ano passado.

“Estamos ha menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a PF dará uma resposta final", afirmou.

A garantia também foi incorporada por Flávio Dino na sua gestão no Ministério da Justiça.

No evento de despedida da pasta no mês passado, o ministro disse que o caso seria elucidado "em breve".

A PF tomou conta da história em julho deste ano, mas caso foi enviado ao STJ.

O inquérito que apura o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi enviado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em outubro após surgirem novas suspeitas sobre a participação no crime do juiz conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) Domingos Brazão.

A mudança ocorreu porque Brazão voltou a ser alvo da Justiça. Ele foi citado em delação premiada pelo ex-policial militar Élcio Queiroz, o primeiro acusado pelo crime a assumir a coparticipação no assassinato. Élcio Queiroz está preso.

E nesta linha de ligações estranhas na justiça brasileira ( como por cá com o golpe de estado PGR/PR/opudei) constata-se que a Policia Federal (PF) apreendeu, na última segunda-feira 8, em Rondónia (RO), um arsenal, munições e duas caixas de pólvora na casa de um dos alvos da 23ª Fase d Operacao Lesa Pátria que investiga pessoas suspeitas de terem executado, financiado e planeado os ataques da tentativa de golpe de estado 8 de Janeiro.

A PF, porém, não divulgou o nome do proprietário das armas, que é policial militar e o PM é suspeito de ter financiado e estimulado os atos golpistas do ano passado.

Ontem, 08.01, os agentes cumpriram 46 mandados de busca e apreensão, além de um outro de prisão preventiva.

Além de Rondónia, as ações aconteceram nos seguintes estados: Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina, bem como no Distrito Federal. 

“Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”, afirmou a PF.

Na Bahia o preso é o empresário Wagner Ferreira Filho, apontado como um dos financiadores dos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Segundo as investigações, ele teria pago pelo frete de um ônibus que saiu de Salvador e transportou os bolsonaristas até o Distrito Federal.

Além disso, as digitais de Wagner foram identificadas em uma esquadria de vidro do Salão Negro do Congresso Nacional. Essa prova indica uma participação ativa do empresário na invasão.

Joffre Justino

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