De acordo com o instituto, Lula mantém vantagem sobre nove possíveis adversários: Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Jair Bolsonaro (PL) - inelegível -, Romeu Zema (Novo), Michelle Bolsonaro (PL), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD).
A pesquisa, consolida Lula como líder em todos os cenários.
A Quaest simulou oito cenários para o primeiro turno em 2026. Entre Lula e Bolsonaro, que aliás não poderá concorrer por estar inelegível, o presidente teria 32% das intenções de voto, contra 24% do ex-presidente.
Ciro Gomes aparece com 11%, seguido por Ratinho Júnior (8%), Romeu Zema (5%) e Ronaldo Caiado (4%).
Os indecisos somam 5%, enquanto brancos, nulos ou eleitores que não pretendem votar representam 11%.
Quando Michelle Bolsonaro substitui Bolsonaro, Lula alcança 33% contra 18% da ex-primeira-dama.
No cenário com Tarcísio de Freitas, Lula aparece com 35% e o governador paulista com 17%.
Nos cenários em que Eduardo Bolsonaro aparece como candidato, o presidente chega a 40% ampliando a vantagem.
Nos cenários de segundo turno, Lula mantém a dianteira em todos os confrontos:
O levantamento também investigou a percepção sobre a reeleição de Lula.
A maioria (59%) é contra uma nova candidatura do presidente, enquanto 39% apoiam a ideia.
O índice de rejeição, embora alto, mostra queda em relação a maio, quando 66% se declararam contrários.
Face a Bolsonaro, 76% dos entrevistados afirmam que o ex-presidente deveria desistir de concorrer e apoiar outro nome. Esse número representa um salto de 11 pontos em relação a agosto e só 19% defendem que Bolsonaro mantenha sua candidatura, mesmo inelegível.
Quando questionados sobre quem deveria ser o candidato da direita caso Bolsonaro não dispute, os entrevistados responderam:
A Quaest também perguntou qual cenário gera mais temor entre os eleitores: a continuidade de Lula na Presidência ou o retorno de Jair Bolsonaro. Para 49%, a volta de Bolsonaro seria o maior motivo de preocupação, contra 41% que temem a permanência de Lula. Outros 5% afirmaram ter medo dos dois e 2% disseram não temer nenhum dos dois.
O levantamento reforça que, até o momento, Lula mantém a liderança sobre diferentes adversários e segue como o nome mais competitivo para 2026, apesar da resistência de parte expressiva do eleitorado à sua reeleição.