A desaprovação caiu para 50,3%,  um empate técnico entre os dois índices e indica a continuidade da tendência de recuperação da imagem presidencial iniciada nos últimos meses.

A avaliação geral do governo Lula também apresentou melhora.

O índice de ótimo ou bom subiu para 43,4% (+1,8 pontos percentuais), enquanto a avaliação negativa (ruim ou péssimo) recuou para 49,4% (-1,8 p.p.).

A parcela que considera o governo regular ficou em 7,2% e pela primeira vez desde abril, as avaliações negativas deixaram de ser amplamente maioritárias.

Parte dessa melhora está relacionada com a  perceção da população sobre a resposta do governo brasileiro às tarifas comerciais anunciadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos do Brasil.

Para 45% dos entrevistados, a reação do governo foi adequada.

Já 27,5% consideram que houve excesso, enquanto 25% avaliam que a resposta foi fraca.

Outro dado relevante da pesquisa diz respeito à confiança na capacidade de negociação do governo.

Para 48% dos entrevistados, a administração Lula será capaz de firmar um acordo com os Estados Unidos que reduza as tarifas impostas por Trump.

Esse otimismo contribui para a percepção de que o Planalto tem conduzido com competência a crise comercial.