No dia 1 de novembro, o Ministro reuniu-se com associações empresariais e socio-profissionais do setor petrolífero angolano, convidando representantes de entidades como a ACEPA, ASSEA, AECIPA e a Associação de Geofísicos de Angola. As suas palavras, ao abrir a sessão, refletem o espírito de um líder que quer ouvir, compreender e, sobretudo, construir em conjunto: "Convidem-se a ouvir, tomar notas e trabalhar sobre as questões a colocar." Este é o coração da neurocomunicação, uma abordagem que tenho vindo a aprofundar e que, na prática, permite uma comunicação com máxima eficácia, porque nasce do genuíno interesse em ouvir o outro.
Braúlio Brito, presidente da AECIPA, comentou que estes encontros são "muito proveitosos", pois abrem espaço para uma comunicação transparente, onde os desafios do setor podem ser abordados de forma direta e sem filtros. Paulo Maurício, vice-presidente da ASSEA, destacou a importância deste encontro como um momento de mudança de paradigma — uma mudança necessária e urgente que valoriza o conteúdo local e a sustentabilidade. Estes depoimentos são mais do que palavras; são sinais de uma Angola que deseja caminhar para um futuro mais inclusivo e colaborativo.
Num contexto em que "limar arestas" e aceitar sacrifícios é inevitável, o gesto do Ministro é uma mensagem de esperança. É um exemplo vivo de que uma liderança eficaz não significa apenas gerir e direcionar, mas sim compreender, incluir e valorizar. A neurocomunicação ensina-nos que a empatia e a escuta ativa são ferramentas poderosas para criar impacto positivo. Ver esta prática ser aplicada em Angola dá-me esperança no futuro e inspira-me a continuar esta jornada de aprendizagem e aplicação.
Como disse o escritor e filósofo Albert Schweitzer, "exemplo não é a coisa principal em influenciar os outros; é a única coisa".
Que este exemplo inspire não só os líderes angolanos, mas também aqueles que, como eu, desejam construir um mundo onde a liderança ética é a base de um verdadeiro progresso.
Alcina Parreira