Em Guimarães, um militar da GNR não só resistiu como também coagiu e agrediu vários agentes da PSP enquanto participante duma arruada da matilha do fascista ventura chefiada pelo nazi machado, mas não foi detido.
Na sequência, segundo a imprensa burguesa, “a ministra da Administração Interna ordenou a abertura de inquérito disciplinar a um militar da GNR que provocou desacatos” nessa arrualhada.
E só!
Toda a gente sabe no que dão, no geral, estes inquéritos… a única dependência dos resultados é da dimensão do escândalo público e do peso das consequências das respectivas repercussões...
Já em Lisboa, dois passantes junto a arruada similar (desta feita contra a “imigração descontrolada e insegurança nas ruas” chefiada pelo canalha ventura) que se atreveram a gritar slogans antifascistas foram detidos, após terem sido agredidos por arruaceiros da matilha participante, por, segundo comunicado da PSP, “resistência e coação a funcionário”.
Ou seja, os prestimosos agentes da PSP, ou antes “funcionários”, dado que os dois passantes (um homem e uma mulher) gritaram slogans identificáveis com os de uma manifestação antirracista ocorrente nas redondezas, quiseram obrigá-los a participar nela contra sua vontade (donde a sua resistência e coacção).
Segundo a imprensa burguesa, também foi informado nesse mesmo comunicado da PSP que quatro participantes nessa arrualhada terão sido identificados “por infração à lei de segurança privada” (serão os agressores? pelo que foi tornado público não se pode concluir, apenas inferir), mas não detidos apesar da flagrância das infracções.
Portanto, o que se tem de fazer para não ser detido “por resistência e coação a funcionário” é, para além de lhe oferecer resistência e coagir, agredi-lo.
Para a mesma falta de efeito também dá infringir a lei de segurança privada flagrantemente.
Para ser detido, aí já é melhor levar uns sopapos prévios e não querer participar em dada manifestação. “Boas” lições, não há dúvida! E “bom trabalho” no comando da PSP, montenegro!
Aos leitores as conclusões.
Como leitores e jornalistas decidimos reforçar a divulgação da noticia pois “movimentos zero” … na policia … é prova da fascização crescente dessa força!