E claro preocupam-se muito com a disciplina de Cidadania e a problemática do género em sala de aula para ser tratado na sarjeta!
Agora a violação de crentes é vista pelos mesmos bispos que auferiram de todos nós ( e obrigados pelos moedas e etc), entre 60 milhões e 100 milhões de euros para a festança da JMJ como um mero custo a minimizar!
Assim estes bispos reúnem-se em Fátima e poderão avançar com uma alteração do regulamento de pedido e atribuição de compensações financeiras às vítimas
“Não podemos dizer que a vítima A sofreu mais do que a vítima B, porque há pessoas que nem conseguem contar as coisas, por vergonha ou por um trauma muito forte”, acentua.
“Não há forma senão de fazer como se fez na Suíça, onde 12.500 pessoas e não 51 foram indemnizadas em 25 mil francos suíços“, releva Antonio Grosso da Associação Coração Silenciado.
A mesma associação tem poucas expetativas sobre o resultado da reunião da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, em Fátima pois na verdade há muito tempo que a questão da indemnização podia estar resolvida.
Dos trabalhos do episcopado, aparentemente pode sair uma alteração do regulamento de pedido e atribuição de compensações financeiras às vítimas o que tem sido muito criticado pela associação.
António Grosso, um dos representantes da associação Coração Silenciado, adianta que, pela morosidade e pelos obstáculos que têm sido colocados pela igreja, muitas pessoas já desistiram de obter qualquer compensação financeira.
Violam e regateiam mas para a JMJ…
"Pessoalmente não espero muito porque andamos a patinar neste assunto que já podia estar resolvido há um ano”, afirma.
“A conferência Episcopal poderia ter contactado as vítimas porque havia 512 testemunhos validados pela comissão independente e nesta altura temos apenas 10% desse número (51) de pessoas inscritas no Grupo VITA para receber as compensações financeiras”, adianta, considerando que esta é uma situação “ridícula” e que tem tido como resultado a desistência de muitas pessoas obterem indemnizações.
Na verdadd a igreja deveria simplesmente pagar e pedir perdao em vez de regatear.
“Se fosse anunciado que o regulamento ia para o lixo e que iriam fazer outro, talvez tivesse esperança de que pudesse sair alguma coisa de jeito”, sublinha.
Na linha típica sovietista estes pedidos de compensação financeira para as vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica so podem ser solicitados até final de dezembro de 2024 e terão ainda de ser analisados por duas comissões, uma das quais avalia os factos e outra os montantes a atribuir.
A análise dos pedidos de compensação financeira será feita por uma Comissão de Instrução composta por, pelo menos, duas pessoas: uma designada pelo Grupo VITA, e outra designada pelo Coordenador da Comissão Diocesana onde a pessoa agressora exercia regularmente funções ou, no caso dos Institutos Religiosos ou Sociedades de Vida Apostólica, pela autoridade competente do Instituto.
Uma segunda comissão, a Comissão de Fixação de Compensação, composta por sete elementos, maioritariamente juristas com experiência na área, determinará os montantes das compensações a atribuir… pior mesmo em burocracia so no sovietismo… imagine-se se tivesse sido esse o modelo para a festança da JMJ!
António Grosso considera que a composição destas comissões denota que “é a igreja a julgar em causa própria".
A Associação Coração Silenciado defende que, pelos abusos sexuais cometidos por elementos da igreja, a compensação financeira seja igual para todas as vítimas.
Não podemos dizer que a vítima A sofreu mais do que a vítima B, porque há pessoas que nem conseguem contar as coisas, por vergonha ou por um trauma muito forte”, defende.
“Não há forma senão de fazer como se fez na Suíça, onde 12.500 pessoas e não 51 foram indemnizadas em 25 mil francos suíços“, enfatiza.
Um pouco mais de vergonha srs bispos