A direita internacional, em aliança com atores locais como o candidato Salvador Nasralla (Partido Liberal), ameaça uma intervenção militar da Casa Branca caso os resultados das eleições não lhe sejam favoráveis, reiterando o roteiro de agressão contra a Venezuela.

Na véspera das eleições gerais em Honduras, marcadas para o próximo domingo, 30 de novembro, os setores político e social democraticos denunciam um plano de interferência direta dos EUA para deslegitimar o processo e interromper a continuidade do projeto de refundação nacional.

Segundo as alegações, a estratégia inclui declarações de altos funcionários dos EUA,como o secretário de Estado Marco Rubio, que vieram afirmar  que o seu país se reserva o direito de agir "com firmeza e força" no que consideram seu hemisfério, o que constitui uma ameaça direta à soberania hondurenha.

Tal  ofensiva pretende  estabelecer uma narrativa internacional de fraude eleitoral, apesar dos órgãos eleitorais serem controlados por partidos tradicionais de oposição criando-se uma atmosfera de medo e desconfiança que  influencie os resultados ou rejeitando-os caso não favoreçam os interesses de Washington.

Os alertas indicam que  se intensificam perante  a crescente intenção de voto em favor da candidata Rixi Moncada,do partido Liberdade e Refundação (Libre), para  a consolidação de um projeto de soberania e justiça social.

A direita internacional, em aliança com atores locais como o candidato Salvador Nasralla (Partido Liberal), ameaça uma intervenção militar da Casa Branca caso o resultado não lhe seja favorável roteiro intervencionista comparado ao aplicado contra a Venezuela e a lembrar as ações dos EUA nas eleições hondurenhas de 2017, quando a então encarregada de negócios, Heidi Fulton, endossou um processo descrito como fraudulento por amplos setores do país, a fim de manter seus aliados no poder.

O povo hondurenho está a  mobilizar-se conscientemente para defender seu direito à autodeterminação