A comunicação só foi feita, depois da informação ter sido divulgada na imprensa e perante tal o filho mais novo do primeiro-ministro notificou a autarquia sobre a obra, quase dois meses após o seu início, em violação do artigo que estipula a obrigatoriedade de informar a autarquia até cinco dias antes do começo dos trabalhos.

A revelação levantou dúvidas motivou pedidos de esclarecimento dos vereadores do PS e do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa.

A 7 de março, ambos os partidos solicitaram explicações sobre a eventual isenção de controlo prévio à empreitada, dado que a obra implicava uma alteração estrutural.

Claro que o comparsa Carlos Moedas declarou  que a câmara municipal atuou dentro das suas competências legais e que Luís Montenegro “também fez o que tinha a fazer”.

O autarca rejeitou qualquer favorecimento à família do primeiro-ministro, garantindo que todos os cidadãos são tratados da mesma forma pela autarquia. “Tratamos todos por igual”, so que para uns de forma mais igual que para outros.