O Hamas negou hoje,  quinta-feira, 16.01, as acusações israelitas sobre a criação de uma "crise de última hora" afirmando que o movimento está "comprometido" com as condições impostas para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

A notícia foi avançada pelo Times Of Israel, que cita Izzat el-Risheq, um alto representante do movimento palestiniano, que recusa que o grupo tenha feito novas exigências para o acordo de tréguas temporárias.

Mas na quarta-feira, 15.01,  foi anunciado que a reunião do Governo de Israel para aprovar o acordo de cessar-fogo, que estava marcada para as 11h00 locais (09h00 em Lisboa), foi adiada.

A notícia foi avançada pela Sky News, citando um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita, que revela que Benjamin Netanyahu acusa o Hamas de criar uma "crise de última hora", depois de, alegadamente, ao  tentar alterar pormenores do projeto de cessar-fogo anunciado na quinta-feira pelo Catar.

Por tal,  a reunião só será retomada quando os mediadores notificarem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo. 

“Israel não vai marcar uma data para a reunião do Governo até os mediadores anunciarem que o Hamas aprovou todos os detalhes de um acordo”, acrescenta a nota.

Fontes governamentais israelitas, segundo a  Associated Press, o Executivo israelita não irá  aprovar a aplicação do acordo até que as divergências sejam esclarecidas.

O acordo alcançado entre Israel e o Hamas prevê um cessar-fogo completo durante 42 dias a partir de domingo, após 15 meses de uma guerra devastadora, e a troca de 33 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.

Enfim tudo na mesma na guerra semita onde quem sofre é o povo!