Mas na quarta-feira, 15.01, foi anunciado que a reunião do Governo de Israel para aprovar o acordo de cessar-fogo, que estava marcada para as 11h00 locais (09h00 em Lisboa), foi adiada.
A notícia foi avançada pela Sky News, citando um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita, que revela que Benjamin Netanyahu acusa o Hamas de criar uma "crise de última hora", depois de, alegadamente, ao tentar alterar pormenores do projeto de cessar-fogo anunciado na quinta-feira pelo Catar.
Por tal, a reunião só será retomada quando os mediadores notificarem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo.
“Israel não vai marcar uma data para a reunião do Governo até os mediadores anunciarem que o Hamas aprovou todos os detalhes de um acordo”, acrescenta a nota.
Fontes governamentais israelitas, segundo a Associated Press, o Executivo israelita não irá aprovar a aplicação do acordo até que as divergências sejam esclarecidas.
O acordo alcançado entre Israel e o Hamas prevê um cessar-fogo completo durante 42 dias a partir de domingo, após 15 meses de uma guerra devastadora, e a troca de 33 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.
Enfim tudo na mesma na guerra semita onde quem sofre é o povo!