Um exemplo de luta contra a crise climática as mulheres indígenas Apinajé

Na última década, o Brasil registra um aumento alarmante nos focos de incêndio, que afetam de maneira desproporcional algumas populações, especialmente os povos indígenas.

Perante tal as mulheres indígenas Apinajé atuam como brigadistas, certificadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

A TV 247, entrevistou Maria Aparecida Apinajé, uma líder inspiradora do esquadrão voluntário feminino que opera em parceria com a brigada Apinajé, no coração do Tocantins, dentro da Amazônia Legal.

“Nesta perspectiva de cuidarmos do nosso território sagrado, buscamos valorizar nossos conhecimentos ancestrais e, com esse cuidado pela Mãe Natureza, criamos a brigada voluntária. Após um grande incêndio que devastou nosso território, decidimos agir, pois isso causou um grande desequilíbrio na nossa região", diz Maria Aparecida.

A brigada é 100% composta por mulheres indígenas, dedicadas ao bem coletivo e à humanidade, com 42 voluntárias dedicadas a combater o fogo e reflorestar as áreas que foram destruídas na Amazônia Legal.

“Entre 2016 e 2018, houveram grandes incêndios que resultaram na perda de muitas frutas utilizadas na medicina tradicional, como o buriti, além de afetar a confecção de artesanato e manifestações culturais. Os incêndios têm devastado vidas e nossa cultura milenar”, lamentou.

As indígenas enfrentam seus próprios medos: o calor excessivo do fogo, a dificuldade de andar na mata fechada e a necessidade de abrir caminho.

“O que falta é que os governantes abracem políticas públicas mais efetivas contra o fogo. Ele é altamente destrutivo, mata vidas humanas e muitas espécies já em extinção”, diz.

É este exemplo que gostariamos de ver repercutido em Portugal, todos anos afetado por incendios resultantes sobretudo da incúria cidadã e do Estado!

Segundo Maria, “… até mesmo os nossos rios estão secando, e as mudanças climáticas são uma responsabilidade humana”.

E por cá vemos os rios quase secos dominados pelos interesses estritamente espanhois sem que os governos e a UE se preocupe com tal situação!

Nota Especial: A Luta das Mulheres Apinajé e o Nosso Compromisso com a Informação Livre

Enquanto as chamas devoram florestas e ameaçam comunidades inteiras, as mulheres indígenas Apinajé levantam-se como verdadeiras guardiãs da Amazónia, lutando contra os incêndios florestais para proteger a terra e a cultura que herdaram dos seus antepassados. O exemplo destas guerreiras não é apenas um testemunho de resiliência, mas um apelo a todos nós para cuidarmos do nosso planeta com a mesma determinação e respeito.

Assim como as mulheres Apinajé se dedicam à preservação do território e dos valores comunitários, o Estrategizando compromete-se a manter viva a chama do jornalismo livre, independente e verdadeiro. No mundo de hoje, marcado pela desinformação e pela manipulação, é crucial que existam fontes de informação imparciais que se dediquem à verdade e aos valores que nos unem enquanto sociedade.

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Nardia M.