O escândalo levou já a ministra da Saúde de Espanha, Mónica García, por sinal médica, a exigir a Isabel Díaz Ayuso, líder da comunidade de Madrid, que ponha termo à concessão. Também foi pedida uma intervenção da inspeção de saúde espanhola a todas as concessões de hospitais públicos a este grupo.
Em Portugal, este grupo espanhol é nesta altura a única PPP na saúde: tem uma concessão para gerir o hospital de Cascais até 2030, mas já afirmou que está interessado em concorrer às novas PPP que o Governo de Luís Montenegro quer reativar em cinco hospitais públicos.
O diretor-executivo do grupo Rivera em Espanha já foi afastado.
Os quatro funcionários do hospital de Madrid que, denunciaram o caso, foram todos despedidos.
A divulgação da gravação está a ressuscitar o debate sobre os riscos da gestão privada da saúde pública no país vizinho, está também a gerar novo embate entre o governo nacional do PSOE e o governo de Madrid, do PP.