Este grupo Ribera que gere vários hospitais públicos e clínicas em Espanha, e cujo diretor-executivo foi gravado a pedir aos diretores de um desses hospitais, em particular em Torrejón (Madrid), que usassem recursos fraudulentos para aumentar os lucros em quatro ou cinco milhões,.

A gravação, divulgada pelo El País e na qual o som é mau, foi hoje quinta-feira, 04.12,  divulgada.

O escândalo levou já a ministra da Saúde de Espanha, Mónica García, por sinal médica, a exigir a Isabel Díaz Ayuso, líder da comunidade de Madrid, que ponha termo à concessão. Também foi pedida uma intervenção da inspeção de saúde espanhola a todas as concessões de hospitais públicos a este grupo.

Em Portugal, este grupo espanhol é nesta altura a única PPP na saúde: tem uma concessão para gerir o hospital de Cascais até 2030, mas já afirmou que está interessado em concorrer às novas PPP que o Governo de Luís Montenegro quer reativar em cinco hospitais públicos.

O diretor-executivo do grupo Rivera em Espanha já foi afastado.

Os quatro funcionários do hospital de Madrid que, denunciaram o caso, foram todos despedidos.

A divulgação da gravação está a ressuscitar o debate sobre os riscos da gestão privada da saúde pública no país vizinho, está também a gerar novo embate entre o governo nacional do PSOE e o governo de Madrid, do PP.