“No Tribunal Constitucional, os juízes são políticos nomeados pela Assembleia da República, portanto, os juízes do Tribunal Constitucional não são juízes, são políticos mascarados de juízes. Andamos há muitos anos a dizer que é uma discussão, é uma fraude, porque estão a julgar em causa própria. Não há justiça no nosso país quando os juízes julgam em causa própria, não são juízes, são políticos nomeados pela Assembleia da República. É a maior fraude a seguir ao 25 de Abril. Vamos apelar para o tribunal europeu, tentar anular estas eleições porque não faz sentido há um ano termos apresentado uma sigla com três partidos e agora há um que sai e continuam dois partidos a utilizar uma sigla logo nas eleições imediatas”, afirma à TSF Gonçalo da Câmara Pereira.
Como é obvio recusamos esta visao sobre o TC mesmo que entendamos que o mesmo errou ao analisar este caso da fake AD.
O líder dos monárquicos deixa duras críticas aos líderes dos dois partidos que fazem parte da coligação: “Não têm a capacidade nem a intelectualidade de Sá Carneiro, de Gonçalo Ribeiro Telles ou de Freitas do Amaral. São dois miúdos que estão a estragar o PSD e toda a imagem que eles tinham.”
Gonçalo da Câmara Pereira afirma ainda que o PPM vai manter a dignidade dos monárquicos. “A única coisa que nós levamos para a cova não é o dinheiro. A única coisa que levamos quando morremos é nossa dignidade e isso o PPM tem e luta até ao fim. Vamos para o fundo, mas a nossa bandeirinha está sempre hasteada. A bandeira da dignidade, da seriedade. Não há monárquico nenhum no país que não sinta estas alegrias e isto é que é importante. O resto para nós é uma luta constante e diária desde 1910, não temos problemas”, sublinha, garantindo, ainda assim, que o PPM vai concorrer às eleições.
"Vamos reunir os órgãos e vamos ver qual é a nossa posição. Vamos apresentar-nos a eleições, vamos apresentar o nosso programa eleitoral calmamente, vamos apresentar os nossos deputados em todos os círculos eleitorais com a nossa sigla, sem vergonha, sem esconder atrás de outra", acrescenta.
O Tribunal Constitucional recusou esta segunda-feira em plenário o recurso apresentado pelo PPM e aceitou o acórdão que autoriza o uso da designação “AD - Coligação PSD/CDS”, argumentando que não há risco de confusão com outras coligações.
De acordo com o acórdão consultado pela Lusa, a decisão foi unânime entre os juízes do Palácio Ratton, que consideraram que o termo “Aliança Democrática” seria o “traço identitário mais forte”. Os juízes decidiram, assim, que a retirada das palavras Aliança Democrática anula o risco de confusão com anteriores coligações, validando o acórdão que tinha concordado com a designação AD – Coligação PSD/CDS-PP.
90% dos portugueses desde Fernando Pessoa que sabem que nem é preciso dizer o que o Pai Natal abaixo está a beber!
Eis a razão central para se dizer que é sim uma fake sigla esta AD e se o TC nao o soube anda muito mal na apreciação das marcas!