Itália e Grécia, através dos seus ministros dos Negócios Estrangeiros, apelaram a Israel para garantir a segurança da flotilha e sugeriram que a ajuda humanitária fosse entregue à Igreja Católica para posterior distribuição — proposta rejeitada pelos organizadores, que afirmam que o objetivo principal é desafiar o bloqueio naval imposto por Israel desde 2009.
A missão, que já foi atacada por drones na semana anterior, continua escoltada por um navio da Marinha espanhola, embora Itália tenha retirado a sua proteção naval. A ONU, através da relatora especial Francesca Albanese, acusou o governo italiano de “abandonar” a flotilha, deixando Israel livre para “novas violações”.
O bloqueio de Gaza tem sido repetidamente condenado pelas Nações Unidas como uma violação do direito internacional. Apesar dos riscos, os ativistas asseguram que prosseguirão até ao enclave palestiniano, recordando que, em 2010, uma flotilha semelhante foi atacada pela Marinha israelita, resultando na morte de dez ativistas turcos a bordo do navio Mavi Marmara.
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Foto de destaque: Criada por IA