Um filho, um neto, bisneto, trineto etc, de um português nascido numa ex colonia, ou numa antiga região com presença portuguesa, como o Bangla Desh será ao pedir a nacionalidade um português de ocasião ?

Vejamos o caso dos Bangladeshenses,

  • “No início do século XVI, o Sultanato de Bengala recebeu enviados oficiais portugueses. O sultão deu permissão para estabelecer a colônia portuguesa em Chatigão, o que a tornou o primeiro enclave europeu em Bengala. Bengala foi identificada pelos comerciantes como: "O país mais rico para o comércio". Eles tinham vários entrepostos comerciais em Bengala e controlavam o próspero porto de Chatigão. Após as guerras subsequentes contra os Arakaneses e os Mughals, os portugueses perderam o controle sobre Chatigão no século XVII. No entanto, seus descendentes ainda vivem nos bairros antigos da cidade. Os missionários portugueses foram os precursores da expansão do cristianismo no Bangladesh.”

( Wikipedia)

 

E entao um cidadao que se diz português e se reconhece mais uesino que português será mais português que o cidadao que se reconhece nestes lusos 5 seculos de Historia ?

Ou um cidadao que comprou com euros a nacionalidade será o quê?

Muito, muito, português?

O sr Montenegro,  ainda primeiro-ministro , declarou  ontem  terça-feira, 28.10,  que o Governo não quer "portugueses de ocasião", fazendo equivaler um cidadao de um país da UE ( que nao seja filho, neto, etc de emigrante português) a  um cidadao originario  da restante CPLP que de Portugal fez parte e português  foi, por 5 seculos, 500 anos, 182500 dias, 4380000 horas!

Diz o sr Montenegro que não é preciso ter a nacionalidade para trabalhar no país, e sem perda de tempo prometeu para breve novas regras para o repatriamento de imigrantes em situação ilegal.

Em vez de se preocupar em investigar como entram os imigrantes em Portugal a maior parte vinda de avião dÉ paupérrimos paises!

Quem sao os escrevocratas do seculo XXI ?

Minutos antes do discurso do sr Montenegto acontecera  a aprovação da lei da nacionalidade no parlamento com votos a favor de PSD, Chega, IL e CDS-PP, relevando que a obtenção da nacionalidade portuguesa passou a consistir em regras ideológicas nascidas da parcela Direita do Parlamento Português!

"A nacionalidade é o reconhecimento de um vínculo profundo e não deve ser banalizada. Ser português não não é uma mera formalidade ou conveniência, é uma honra e uma responsabilidade. Para trabalhar em Portugal não é preciso ser português. Mas para ser português é preciso muito mais do que trabalhar em Portugal", disse.

Lembremos que a  coligacao que hoje o sr Montenegro lidera é a respnsavel pelos tristemente famosos Vistos Gold (Autorização de Residência para Atividade de Investimento) criados em 2012 pelo Governo português liderado por Pedro Passos Coelho ( PSD/CDS) com o objetivo de atrair investimento estrangeiro.

As principais vantagens para os investidores incluem a possibilidade de residir, trabalhar e estudar em Portugal, o acesso ao espaço Schengen e a obtenção da nacionalidade portuguesa após 5 anos, além de permitir o reagrupamento familiar. 

Quantos “portugueses de ocasiao” geraram os Vistos Gold?

"A nacionalidade é o reconhecimento de um vínculo profundo e não deve ser banalizada. Ser português não é uma mera formalidade ou conveniência, é uma honra e uma responsabilidade. Para trabalhar em Portugal não é preciso ser português. Mas para ser português é preciso muito mais do que trabalhar em Portugal", disse…. Esqueceu-se de acrescentar que basta ter

500 000 euros aplicados em Portugal…

Estranhamente torna-se impossível por falta de informação credivel saber quantas concessões de nacionalidade o passosportismo concedeu mas sabe-se que foram bem mais de 20 mil… o que comparado com o numero de imigrantes na altura mostra bem o como à direita à sempre muita parra e pouca uva!

O primeiro-ministro mostrou a sua “firmeza nacionalista”” dizendo  que esta lei "repõe a exigência" perdida nos executivos do PS, ao exigir "tempo de integração, conhecimento da língua e cultura, ligação efetiva a Portugal, adesão aos valores essenciais e respeito pelas regras mais fundamentais da vida em comum".

Estamos para ver!

Sobretudo para ver como se enquadra a lei com a diversidade de “linguas portuguesas” existem so na CPLP !