Os maiores avanços aconteceram no Rio Grande do Sul (9,3%), em Tocantins (9,2%) e em Roraima (8,4%), segundo as Contas Regionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na média nacional, o PIB avançou 4,8% em 2021, recuperando-se da queda registrada em 2020, provocada pelo choque da pandemia de covid-19.

Em São Paulo, a atividade econômica cresceu 4,7% em 2021, totalizando R$ 2,720 trilhões.

O Estado concentrou uma fatia de 30,2% do PIB nacional.

Mas vejamos à informação regionalmente.

Seis Unidades da Federação trocaram de posição entre 2020 e 2021 com o Rio Grande do Sul, que havia caído para a quinta posição em 2020, voltou a ocupar a quarta em 2021, trocando de posição com o Paraná.

O Mato Grosso, pelo segundo ano consecutivo, avançou mais uma posição para a 11ª, ultrapassando Pernambuco (12ª).

O Acre também subiu uma posição, para a 25ª, e o Amapá caiu para a 26ª.

O menor PIB per capita foi o do Maranhão (R$ 17.471,85) e o maior, do Distrito Federal (R$ 92.732,27) ou 2,2 vezes a média do país.

As cinco Grandes Regiões registraram crescimento em volume em 2021 e o Sul liderou, com 6,5%, sobretudo devido ao desempenho do Rio Grande do Sul.

O Centro-Oeste teve a menor variação (1,9%) devido ao resultado negativo na agropecuária.

O PIB do Sudeste cresceu 4,8% (mesma taxa de Brasil), mas São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) tiveram taxas inferiores à média nacional.

Já Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7% respectivamente.

A Região Norte teve aumento de 5,2%, e apenas em Rondônia (4,7%) e no Pará (4,0%), o resultado foi inferior à média nacional.

A variação média na Região Nordeste foi de 4,3%, Alagoas teve o maior acréscimo em volume (6,3%), e Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).

Pelo quinto ano seguido, a remuneração dos empregados perdeu participação na composição do PIB do país pela ótica da renda, chegando a 39,2%.

Foi a primeira vez na série histórica, iniciada em 2010, que essa proporção foi inferior a 40% do PIB.

Eis o resultado do bolsonarismo

A participação da remuneração dos empregados no PIB recuou em todas as grandes regiões e a queda mais intensa foi no Centro-Oeste, onde essa participação recuou de 43,8%, em 2020, para 40,4%, em 2021.

A Agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 dos estados de maior expansão: Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%), Roraima (8,4%).

Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 9 trilhões, com aumento de 4,8% em volume, após a queda observada em 2020, motivada sobretudo pelos efeitos da pandemia de COVID-19.

Entre os três grupos de atividades, a Agropecuária ficou estável em volume (4,2% em 2020), enquanto a Indústria cresceu 5,0% (-3,0% em 2020) e os Serviços, 4,8% (-3,7% em 2020).

Todas as 27 Unidades da Federação apresentaram crescimento em volume do PIB: o Rio Grande do Sul registrou a maior variação, 9,3%, seguido por Tocantins, 9,2%, e Roraima, 8,4%.

“Entre os cinco primeiros colocados, temos dois estados da Região Sul e três da Região Norte.

Já os três estados com menor crescimento são do Centro-Oeste”, destaca Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE.

Joffre Justino