Foi o segundo ano consecutivo em que se registou uma redução no número destes automóveis que tinham atingido um máximo de 451 em 2022.
Ao contrario di crescimento no mercado de elétricos (contabilizam-se cerca de 167 mil em Portugal), o Estado anda a reduzi-los, movimento que é extensível aos eletrificados.
No ano do pico dos 100% elétricos, os híbridos ascenderam a 666, baixando para 563 em 2023, mas acabaram por aumentarno ano passado para 591.
Enquanto o peso dos 100% elétricos no total dos veículos do Estado (que encolheu em 980 para 23.818) é, agora, de apenas 1,1%, e se se considerarem também os híbridos, a quota dos carros "amigos do ambiente" é de quase 2,5%.
Ou seja, os veiculos eletricos sao um numero ridiculo face aos veículos do Estado a circular nas estradas portuguesas.
Aos 268 elétricos e 591 híbridos juntam-se dois veículos a GPL, sendo que na categoria de "outros" por tipo de energia há 278 que não são identificados. Estes combustíveis alternativos representam 4% do total do PVE, com os veículos a gasolina terem uma quota de 22%, muito longe dos carros a gasóleo.
Ora este é o combustível mais poluente, a perder popularidade entre os consumidores, so que os "diesel" continuam a ser a fonte de energia de praticamente três em cada quatro carros do Estado.
Os dados da eSPap revelam que o seu peso estava, no final de 2024, em 74%.
E querem que os ativistas da Climaximo nao tenham muita razao nos seus agressivos protestos quando até os responsaveis do Estado alimentam a crise ambiental que vivemos!
Que belo campo de açao para uma limpeza e nao reforma do Estado - saber porque raio se opta no Luso Estado pelo automovel mais poluente!