Nesse tempo delicioso recebemos via o ministerio da Educação um apelo a recebermos 7 estudantes timorenses para a entao nossa escola profissional que de imediato aceitamos No dia em que os jovens chegaram à escola fui recebê-los e iniciei um discurso de boas vindas em portugues e dei por mim a perceber que os jovens iam olhando uns para os outros interrogando-se com os olhos e a facies sobre o que raio eu estava a dizer… Os jovens so falavam tetum!
Estiveram uns meses na escola bem recebidos pelos colegas e professores mas pouco terão aprendido dado o problema linguístico!
Regressaram poucos meses depois a Dili ( nota : a escola nao recebeu um tostao a mais por esse nosso apoio…)
Este é um dos nossos problemas, soluções- a sempre amada via do desenrascanço! Daí nem olharmos para a realidade da emigração portuguesa e muito menos apoiarmos os mesmos!
O regime de manifestação de interesse para os imigrantes foi essa via do desenrascanço e como nós no Estrategizando amamos a Livre Circulação de Pessoas nada tivemos contra tal Aliás no medio longo prazo achamos os mais de 30 milhoes de cidadaos que nos visitam concentrados maioritariamente entre junho e setembro de cada ano bem mais graves dados os dramaticos impactos ambientais que geram!
A mobilidade inter estados só deveria ter como limite precisamente os impatos negativos que pode gerar e assim, por exemplo:
-nada de gerir o imigrante como escravo barato, a trabalho igual salario igual para nao fragilizar a relacao laboral/salarial estabelecida no país
-a cultura de expressão portuguesa nao deve ser minorada e o imigrante tera de se inserir nela - igualdade de direitos homem mulher, nada de burkas e equivalentes
E assim concordamos com Pedro Nuno Santos exceto na ideia do possivel planeamento da imigração ainda que, seja util haver uma previsao das entradas e saídas de cidadãs e cidadãos
Mas para tal há que assumir que o problema está a montante do processo migratório sendo determinante que o Estado acompanhe as organizações que trazem ou dinamizam o trazer os imigrantes e possam estar a explorá-los cá !
Finalmente ha que olhar atentamente para as nacionalidades dos imigrantes e dar um apoio minimo a quem foge de totalitarismos doentios tal como puderam muitos portugueses auferir quando tinha de se exilar !
O combate pela Democracia começa com pequenos gestos de apoio.