Esta  informação veio da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Na avaliação do governo, a derrota no Congresso, na última terça-feira (25), do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) expôs não apenas uma disputa política, mas uma movimentação clara de setores economicos com forte representação parlamentar, interessados em enfraquecer a capacidade de investimento do Executivo e abrir caminho para uma derrota de Lula nas eleições de 2026.

E perante esse desafio Lula decidiu avançar dando aval para o governo estudar a possibilidade de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso.

E claro o  Ministério da Fazenda já está a avaliar  juridicamente essa alternativa.

Para Lula, o episódio abre uma oportunidade de aprofundar o debate público sobre a desigualdade social no Brasil e o papel da elite economica na resistência a uma distribuição mais justa da carga tributária.

Lula considera que esse embate — ricos contra pobres — favorece a narrativa do PT e de seus aliados, pois evidencia as dificuldades enfrentadas pelo governo ao tentar cobrar mais de quem tem mais para custear políticas públicas que beneficiam a maioria da população.

O caso reforça uma tendência no governo: usar confrontos institucionais como plataformas para ampliar o apoio popular às suas agendas estruturantes e  agora transformar o revés parlamentar num  catalisador de um debate nacional sobre a justiça fiscal, um dos pilares do novo marco tributário em discussão.

Atitude de combate que o PS nem com Antonio Costa teve!

Enquanto isso, o presidente reforça sua disposição de não recuar perante  de pressões e de ver  na disputa atual um terreno fértil para disputar corações e mentes no ciclo eleitoral que já se aproxima.