Na Europa, a Tesla está a ter fortes  danos na marca dado  o envolvimento do seu CEO na política.

As vendas já estavam a cair em 2024, mas o declínio acelerou de forma rápida e drástica em 2025 depois de muitas pessoas terem começado a ficar cada vez mais preocupadas com o apoio de Elon Musk a Donald Trump e aos partidos políticos de extrema-direita na Europa.

O problema é que a Tesla não só está a perder todas as novas vendas, como os atuais proprietários de Tesla também estão tentar vender os seus carros elétricos porque não querem estar associados à marca e ao seu dono e o mesmo  aplica-se  às vendas empresariais, que são populares na Europa.

A Rossmann, uma das maiores cadeias de farmácias da Europa. Rossmann tinha uma grande frota corporativa de Tesla e decidiu vendê-la devido às ações de Musk.

A Tscherning, uma grande construtora dinamarquesa, estava numa situação semelhante e a empresa eletrificara a sua frota empresarial utilizando carros da Tesla, mas anunciou esta semana que os devolveu a todos.

“Na Tscherning, não decidimos apenas como conduzimos, mas também com quem conduzimos. Foi por isso que optámos por entregar as chaves dos nossos carros da empresa Tesla — não porque a Tesla se tenha tornado um mau carro, mas à luz do empenho político de Elon Musk e das opiniões que expressou publicamente (e que são cada vez mais difíceis de ignorar), nós, enquanto empresa, escolhemos dizer “obrigado pela viagem”.”.

A empresa acrescentou que não quer estar “associada aos valores e à direção política que atualmente acompanham a marca Tesla”. Em vez disso, comprará “alternativas europeias” aos veículos da Tesla.

Esta posição da Tscherning foi de tal forma extremada que a marca partilhou um vídeo de devolução dos seus veículos.

Em Portugal claro que o ultraconservadorismo dominante nos meios empresariais impede que por cá se repitam reaçoes como as acima!