O problema é que a Tesla não só está a perder todas as novas vendas, como os atuais proprietários de Tesla também estão tentar vender os seus carros elétricos porque não querem estar associados à marca e ao seu dono e o mesmo aplica-se às vendas empresariais, que são populares na Europa.
A Rossmann, uma das maiores cadeias de farmácias da Europa. Rossmann tinha uma grande frota corporativa de Tesla e decidiu vendê-la devido às ações de Musk.
A Tscherning, uma grande construtora dinamarquesa, estava numa situação semelhante e a empresa eletrificara a sua frota empresarial utilizando carros da Tesla, mas anunciou esta semana que os devolveu a todos.
“Na Tscherning, não decidimos apenas como conduzimos, mas também com quem conduzimos. Foi por isso que optámos por entregar as chaves dos nossos carros da empresa Tesla — não porque a Tesla se tenha tornado um mau carro, mas à luz do empenho político de Elon Musk e das opiniões que expressou publicamente (e que são cada vez mais difíceis de ignorar), nós, enquanto empresa, escolhemos dizer “obrigado pela viagem”.”.
A empresa acrescentou que não quer estar “associada aos valores e à direção política que atualmente acompanham a marca Tesla”. Em vez disso, comprará “alternativas europeias” aos veículos da Tesla.
Esta posição da Tscherning foi de tal forma extremada que a marca partilhou um vídeo de devolução dos seus veículos.
Em Portugal claro que o ultraconservadorismo dominante nos meios empresariais impede que por cá se repitam reaçoes como as acima!