Marcelo apontou diversas razões para esta ação, enfatizando que o papel do primeiro-ministro é essencialmente personalizado no voto, uma ideia que já havia destacado no discurso de posse do governo. Marcelo levantou preocupações sobre a formação de um novo governo com a mesma maioria, mas com um líder diferente, alertando para o risco de uma fraqueza institucional que poderia agravar-se e resultar numa crise mais profunda, remetendo ao potencial de um "governo presidencial" não intencionado.
Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2024, Marcelo também evidencia a busca pela estabilidade económica e social e a execução eficiente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visando atender às expectativas da população portuguesa.
Concluindo, o presidente sublinhou a necessidade de um caminho mais claro e vigoroso para superar o vazio político, devolvendo a decisão ao povo. Com uma fé inabalável na democracia, Marcelo encoraja os portugueses a exercerem o seu direito de voto sem dramatizações ou medo, reiterando que o poder em última instância reside no povo.
Este episódio marca um capítulo decisivo na política portuguesa, onde a resiliência das instituições e a confiança na voz do cidadão são colocadas à prova, demonstrando a força e maturidade da democracia do país.
Morgado Jr.
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