"…,estudantes entraram num dos edifícios da faculdade, o edifício C, barricaram todas as entradas e alguns ficaram fechados lá dentro, outros estão do lado de fora, mas fecharam a faculdade em protesto porque dizem que é necessário nós levarmos esta emergência - que é a emergência climática - como verdadeira emergência que é", defendeu Catarina Bio.

A Greve Climática Estudantil avisa, seguindo aliás a ONU, que "o colapso climático está iminente", como elatórios científicos têm alertado.

O movimento apela por isso para que não se continue a "ignorar o problema" e refere, “Quando a nosso casa está a arder, não podemos continuar a ter a nossa vida normal, temos de encarar o problema de frente e parar".

Os protestos do movimento Greve Climática Estudantil começaram no início da semana e os jovens garantem que só param quando tiverem uma resposta do Governo.

Eis porque defendemos que o ministro do Ambiente se reúna com este movimento!

"A nossa onda de ações pelo fim ao fóssil não tem um fim definido. Vamos continuar a fazer protestos dentro de escolas e instituições de poder enquanto o Governo não garantir o nosso futuro, porque não pode haver paz até o nosso futuro estar garantido", alerta a porta-voz.

Num comunicado enviado às redações, os estudantes dizem ser o "o alarme de incêndio".

"Não podemos continuar a ignorar enquanto o fogo se alastra e estamos a ficar sem tempo", e por isso o protesto marcado para 24 de novembro, que começa às 11h00 na Praça Luís de Camões e termina com uma "visita de estudo" ao Ministério do Ambiente.

Catarina Bio diz ainda, “Visita de estudo significa que nós vamos entrar e ocupar o Ministério do Ambiente porque claramente este Ministério representa a inação geral de todo o nosso Governo para lidar com a crise

Os ativistas reivindicam o fim ao fóssil até 2030 e a eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 e a última segunda-feira foi o arranque para estas novas ações da Greve Climática Estudantil, que promete parar escolas e instituições do Governo.

Joffre Justino