Por volta de 2000 a.C., na primeira lua nova após o equinócio de primavera (final de março) e na Mesopotâmia (atual Iraque e arredores) surigiu edts comemoraçao
A mesma celebrava o início da nova safra, a vitória do deus Marduk e a coroação de reis, num festival de 11 dias.
Influências Gregas e Romanas
Gregos ja celebravam o solstício de inverno e os Romanos homenageavam Jano (deus das transições e começos), comemorado em março, até que Júlio César instituiu o dia 1º de janeiro como Ano Novo com o calendário juliano.
Na Europa em 1582, o Papa Gregório XIII adotou o calendário gregoriano, restabelecendo o 1º de janeiro como data oficial do Ano Novo para os países católicos, o que foi sendo seguido por outros.
Globalmente, com raízes no Réveillon francês do século XVII (festa da nobreza) e tradições adaptadas em cada cultura, como no Brasil.
A data é hoje um símbolo universal de renovação, esperança, novas realizações e a ideia de afastar energias negativas com barulhos e luzes (fogos), marcando a transição entre ciclos de vida.
Mas muitos países e povos celebram o Ano Novo em datas diferentes de 31 de dezembro, como as nações asiáticas como China com o seu Ano Novo Lunar a Tailândia, Songkran em Abril
e Irão/Afeganistão com Nowruz na primavera, além de culturas como a judaica (Rosh Hashaná), islâmica (Al Hijiri), e tradições neopagãs como o Samhain(Wicca/Druidismo) no final de Outubro, focando em renovação, colheitas e ciclos naturais.
Assim o Ano Novo Lunar (China, Vietnã, Coreia, etc.) varia, geralmente entre o final de janeiro e meados de fevereiro. e perspetiva a Prosperidade, gera reuniões familiares, com uma profinda limpeza da casa para afastar o azar e decorações vermelhas.
O Songkran na Tailândia, nk Laos, em Mianmar realiza-se a meados de abril sendo um Festival da água, simbolizando purificação e lavagem das energias negativas; banhos de estátuas de Buda e rituais de respeito aos mais velhos.
Nowruz no Irão, no Afeganistão, no Tadjiquistão, no Curdistão que acontece no equinócio de primavera a 20 ou a 21 de março e celebra o início da primavera com a mesa Haft-Seen (sete itens simbólicos) e limpeza da casa.
Rosh Hashanán no Judaísmo em Setembro ou outubro com o toque do Shofar (trombeta de chifre de carneiro) e o simbolismo de um novo ciclo de vida.
Al Hijiri (Mundo Islâmico)
Varia anualmente no calendário gregoriano, pois é baseado no calendário lunar islâmico e marca a Hégira (migração do Profeta Maomé), com celebrações que variam culturalmente.
Samhain ou Wicca, ou Druidismo a 31 de outubro para 1º de novembro que celebra o fim das colheitas e oinício do inverno; com a origem do Halloween, com rituais para honrar os ancestrais e remover energias negativas.
Puthandu no Tamil Nadu, e no Sri Lanka a meados de abril celebra a criação do universo com banhos rituais e refeições com seis sabores (doce, amargo, etc.).
Na Escócia celebra-se o Hogmanay com grandes festas, tochas e fantasias, muito próximo ao 31/12, mas com tradições próprias.
Colômbia com tradições únicas no dia 31/12, como queimar bonecos de "ano velho" e correr com malas, buscando viagens.
Olhando para as religioes ainda perseguidas lembremos os Bahá'ís que comemoram o Ano Novo, chamado Naw-Rúz, no equinócio de primavera no hemisfério norte, por volta de 21 de março , marcando o fim do mês de jejum e o início do primeiro mês do calendário Bahá'í, com o dia começando no pôr do sol. Uma celebração, de origem persa, é um dos nove dias sagrados da fé e reflete renovação espiritual, ocorrendo no dia de equilíbrio entre dia e noite.
Pontos-chave da celebração:
Esta maravilhosa diversidade de encontros com o que de novo chega, bem ao contrario do que os ultra conservadores pretendem imprimir no nosso dia a dia mostra a Riqueza Cultural do Ser Humano !