O presidente Lula da Silva recebeu, na noite de quinta-feira, 31.07, os Juizes do Supremo Tribunal Federal (STF) e integrantes do governo no Palácio da Alvorada, num jantar marcado pelo discurso em defesa da soberania nacional e em solidariedade com o  ministro Alexandre de Moraes.

O encontro acontece  depois  do ministro ser alvo de sanções impostas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Trump.

De acordo com reportagem do Globo, participaram no  encontro o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o decano Gilmar Mendes, os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Edson Fachin, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Estiveram presentes também o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Segundo relatos, o clima foi amistoso, com momentos de descontração, incluindo conversas sobre futebol — Moraes havia assistido, na véspera, à vitória do Corinthians sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo.

Durante o jantar, Lula defendeu que o Brasil deve traçar uma “linha intransponível” no que diz respeito à sua soberania.

O presidente ressaltou que, enquanto tarifas impostas por Washington estão sendo negociadas pelo Executivo em diálogo com o setor privado, questões internas e a atuação do Judiciário não se submetem a pressões estrangeiras.

Alexandre de Moraes demonstrou tranquilidade diante das medidas estadunidenses, que foram aplicadas com base na Lei Magnitsky — norma que permite aos Estados Unidos impor sanções a pessoas consideradas violadoras de direitos humanos. Lula encerrou a noite reafirmando que o encontro teve como objetivo demonstrar apoio ao Supremo e ao Juiz  Moraes, e que decisões internas do Brasil não serão afetadas por pressões externas.

E assim questionamos,

 

  1. É por medo das tarifas que a CPLP e os seus paises se calam e nao se solidarizam com o Brasil e a Brasileira Justiça
  2. Se a CPLP se rege “Artigo 3º

(Objectivos)

São objectivos gerais da CPLP:

a) A concertação político-diplomática entre os seus membros em matéria de relações

internacionais, nomeadamente para o reforço da sua presença nos fora internacionais;

b) A cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e

tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança

pública, cultura, desporto e comunicação social;

c) A materialização de projectos de promoção e difusão da Língua Portuguesa,

designadamente através do Instituto Internacional de Língua Portuguesa.

 

Artigo 5º

(Princípios Orientadores)

  1. 1. A CPLP é regida pelos seguintes princípios:
  2. a) Igualdade soberana dos Estados membros;
  3. b) Não ingerência nos assuntos internos de cada Estado;
  4. c) Respeito pela sua identidade nacional;
  5. d) Reciprocidade de tratamento;e) Primado da Paz, da Democracia, do Estado de Direito, dos Direitos Humanos e da
  6. Justiça Social;
  7. f) Respeito pela sua integridade territorial;
  8. g) Promoção do Desenvolvimento;
  9. h) Promoção da cooperação mutuamente vantajosa.
  10. 2. A CPLP estimulará a cooperação entre os seus membros com o objectivo de promover as
  11. práticas democráticas, a boa governação e o respeito pelos Direitos Humanos.” Porquê o silencio perante a abusiva intromissão dos EUA na politica de um Estado de Direito e Democrático como o Brasil?