Deveria ser hoje noticia que o caso do padre Max foi julgado tres vezes, segundo o Público, uma em 1997 e outra em 1999, ou a Esquerda.net, sem que nunca tenha  acontecido  uma condenação, ainda que o  tribunal tenha na  primeira vez atribuído o  homicídio ao MDLP, o movimento fascista que de  1975 a 1977 aterrorizou o país com a benção de não poucos bispos!

Na verdade no caso do padre Max como na greve geral de 11 de dezembro de 2025, o tudo foi feito para manipular a opinião publica. Ao ponto desta aceitar passivamente, parte importante dela, que vale tudo até assassinar o inimigo, enfim, desta feita ( e por hora.. ?) anulá-lo ( os trabalhadores e a sua greve), mediaticamente,  com mentirolas sobre as adesoes às greves ( e nao so a esta ) escondendo o fracasso que é esta portuguesa concertaçao social!

É triste ouvir na TSF, Tiago Oliveira, lider da CGTP denunciar o primeiro ministro  Luís Montenegro, dadas as suas teimosas e de guerra  declarações que mostraram que Montenegro não quer "ouvir" aquilo que os portugueses transmitiram com a greve geral um sinal "muito negativo" da parte do primeiro-ministro, assume Tiago Oliveira!

Estd secretário-geral da CGTP, assumiu  estar pronto para responder positivamente ao desafio lançado pela Confederação Empresarial de Portugal (Cip) para um encontro entre patrões e sindicatos com  a condição de se  exigir a retirada do pacote laboral.

Este lider sindival garante que a central está "completamente disponível" para o diálogo, mas.

"A primeira questão central é a exigência da retirada do pacote laboral de cima da mesa.Segunda questão central, a CGTP como central sindical que é - e é isso que qualquer trabalhador espera do seu sindicato -, a partir daquilo que são hoje os pontos negativos da atual legislação laboral, parta para uma discussão e para uma negociação para a melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores", esclarece.

E de novo a recordar o padre Max citando o Esquerda.net,

“Só vinte anos depois dos brutais assassinatos, na terceira vez que o Tribunal da Relação do Porto se pronunciou sobre o processo, é que foi decidido efetuar o julgamento de 4 arguidos como autores materiais de dois crimes de homicídio voluntário.

Em sentença proferida em 22 de Fevereiro de 1999, o Tribunal de Círculo de Vila Real concluiu que a explosão que matou o padre Maximino Barbosa de Sousa e a estudante Maria de Lurdes Ribeiro Correia resultou duma ação do MDLP, organização de extrema-direita fundada por Spínola e Alpoim Calvão e que visava o derrube violento do governo e demais instituições políticas emergentes da Revolução do 25 de Abril de 1974. Financiada por grandes empresários, organizou após o 11 de Março de 1975, mais de 500 ações, atentados bombistas, incêndios e assaltos a sedes de organizações e partidos de esquerda.

Apesar dos fortíssimos indícios constantes do processo sobre quem matou, como matou e ao mando de quem, o tribunal considerou a prova testemunhal, mais de 20 anos após o hediondo atentado, insuficiente para uma condenação.

O crime ficou sem castigo, mas o povo de Vila Real e de todo o país lembrará para sempre as figuras de Max e Lurdes, cujas vidas foram destruídas pelas bombas da extrema-direita.”

( Esquerda.net, jose castro )

Sempre a manipulaçao em favor claro dos poderosos!

O Estrategizando sauda pois Tiago Oliveira que responde ao desafio proposto pela Cip, que instou a UGT e a CGTP a juntarem-se aos patrões para, juntos, apresentarem uma proposta de revisão laboral, pedindo que aconfederação "exija do Governo a retirada do pacote laboral".

"E o Governo retirar o pacote laboral, se for para melhorar as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores, contem com a CGTP. Estamos disponíveis para dar esse passo. Agora que retirem o pacote laboral", insiste.

Depois de parte do país ter parado na quinta-feira, dia de greve geral, Tiago Oliveira sublinha que os trabalhadores se "fizeram ouvir". Defendendo que,

"Os trabalhadores vieram para a rua e expressaram, deram um corpo, trouxeram aquilo que são os seus problemas diários para a rua, assumiram a sua condição de classe enquanto trabalhadores e optaram por lutar por uma vida melhor", afirma.

Defendendo que esta foi uma "mensagem importante para o próprio Governo", acusa ainda Luís Montenegro, pelas declarações que teve, de não querer "ouvir" aquilo que os portugueses transmitiram. Este, diz, é um sinal "muito negativo" da parte do primeiro-ministro.

"Mesmo a própria maneira como o primeiro-ministro reagiu à greve geral dá-me um sinal de um afastamento enorme do conhecimento daquilo que é a realidade dos dias de hoje", assinala.

Pois a realidade dos dias de hoje feita de uma mentira de parcela importante do Estado impoe-nos que no minimo deixemos este paralelismo com a manipulaçao vivida no decurso do processo do padre Max, o Unico Padre Assassinado em Portugal no seculo XX e Assassinado por fascistas relevemos e por isso esquecido !

É tempo de a Democracia Agir e sugerimos humildemente uma Ação simples - que durante 24h ninguem compre nos espaços da APED!

Os trabalhadores sao a maioria dos Consumidores e dos potenciais intervenientes democraticos pelo que se os seus Direitos e as suas Lutas sao ofendidas usemos a nossa capacidade de intervenção - a da  Aquisição de bens e Serviços!

24h sem comprar em hipers, supers e Centros Comerciais!