Este ex-secretário de Estado da Administração Local terá feito o seu  pedido de demissão para proteger a estabilidade do Governo, o primeiro-ministro e a sua família, estando de "consciência absolutamente tranquila".

Hernâni Dias apresentou esta terça-feira a demissão a Luís Montenegro, que a aceitou.

"Estou de consciência absolutamente tranquila. Gostaria de reiterar que a minha demissão nada tem a ver com o receio de esclarecer as questões que têm sido veiculadas pela comunicação social. Bem pelo contrário, renovo a minha vontade e plena disponibilidade para prestar todos os esclarecimentos às autoridades competentes", refere.

Hernâni Dias está, diz ele, a ser confrontado com "uma vaga de notícias que contêm falsidades, deturpações e insinuações injustificadas".

"E apesar de se referirem a situações totalmente desligadas das funções que desempenho, entendo que é minha obrigação proteger a estabilidade do Governo e, em especial, a posição do senhor primeiro-ministro", justifica.

O antigo autarca considera que "na vida política há que ter a hombridade de assumir" decisões, dizendo que a sua "é pautada pelo entendimento de que, neste momento, a continuidade como secretário de Estado poderia ser vista como um fator negativo, logo prejudicial ao trabalho do Governo".

"Esta decisão surge, também, da necessidade de proteger a minha família e preservar a sua privacidade e bem-estar, que, em face das atuais circunstâncias, se tornaram vulneráveis", afirmou.

Na missiva, Hernâni Dias afirma que sempre pautou a sua vida "pelos princípios da legalidade e da transparência, pelos valores da defesa da coisa pública, com elevado sentido de responsabilidade, correção e rigor" e garante que os continuou a praticar enquanto secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.

Enfim, a justiça ( que nao seja psdista) que faça justiça