O BE e o PCP não foram à cerimónia de tomada de posse do primeiro-ministro e ministros do XXIV Governo Constitucional, e o PS representou-se por Alexandra Leitão e não o seu líder socialista Pedro Nuno Santos, esteve também o lider da IL e o cheganito

Os bloquistas não apareceram e à Lusa que, "tal como aconteceu no passado, o Bloco de Esquerda não estará representado na tomada de posse de um Governo de direita".

Os comunistas comunista explicaram ser "prática do PCP há décadas não participar na tomada de posse de governos" e que 2015 foi uma exceção para marcar uma posição contra Cavaco Silva.

O PS vai estar presente, mas sem o secretário-geral Pedro Nuno Santos, fazendo-se representar pela dirigente Alexandra Leitão, adiantou fonte do PS à Lusa.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e os 17 ministros do XXIV Governo Constitucional tomaram hoje posse às 18h00, no Palácio Nacional da Ajuda, menos de um mês depois da vitória da AD nas legislativas de 10 de março.

Este será o terceiro executivo que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, empossará sendo o primeiro onde conseguiu o objetivo retirar nem que fosse com golpe o PS do governo, para lá colocar o partido a que já presidiu o PSD.

Haverá a posse do primeiro-ministro e dos 17 ministros, para prestarem juramento e assinar o auto de posse.

Os secretários de Estado do XXIV Governo, só tomarão posse na sexta-feira.

O lider do golpe em discurso de entalado o PR Marcelo Rebelo de Sousa, disse na posse que os portugueses "deram voto de fé na democracia" e que preferiram o "setor moderado".

Manipulando veio em tom de auto desculpa dizer cinzentamente que “O voto vale sempre a pena. A democracia vale sempre a pena”, diz o Presidente da República, no mês em que se assinalam 50 anos do 25 de Abril.

Em modo tristonho o sr das selfies e ainda Presidente da República admitiu que a tarefa do novo Governo não se afigura fácil, e empurrou para a “incerteza e insegurança internacionais”, como se ele não tivesse qualquer responsabilidade na crise .

Claro que sendo do PSD este “conta com o apoio solidário e cooperante do Presidente da República”, mas no falhanço que não assume “não conte com o apoio maioritário da Assembleia da República” e claro empurra para o diálogo, “mais maturado e mais exigente” pondo-se de fora como, conhecendo-o, e esperávamos!

Os portugueses escolheram “mudar de hemisfério”, sem dar maioria absoluta a nenhum partido, escolhendo “dar a vitória, finalmente, ao setor moderado e não ao setor radical do outro hemisfério” empurrando o PS para o sector radical desdizendo o que disse no fim da famosa ultima reuniao do conselho de ministro de onde saiu em fuga e a correr como todos vimos

O curioso da sessão foi o discurso de Montenegro que saltou entre sal e pimenta forte sempre atacar o PS!

Como espera Montenegro dialogar com Pedro Nuno Santos com tamanha agressividade e teimando num programa que leva o país para a pergunta- como chegará a AD aos 2% com a Defesa e às restantes promessas eleitorais?