Primeiro Spinumviva e agora a Gesticopter? 

A Polícia Judiciária (PJ) está hoje quinta feira 29.05, em intensas buscas, em  empresas que terão lucrado com um esquema de viciação das regras da contração pública.

Por anos fora, na adjudicação de meios aéreos a empresas privadas para o combate de incêndios terão acontecido ilegalidades  e uma das empresas envolvidas tem ligações ao cunhado e ao irmão do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, segundo  a SIC Notícias.

Portanto depois da spinumviva eis a Gesticopter, com sede em Monfortinho, distrito de Castelo Branco, a gerar suspeita

Leitão  Amaro ex ministro da Presidência de Montenegro confirmou conhecer a empresa com ligações à família e que esta concorreu a concursos públicos na área do combate aos incêndios .

Por isso Leitão Amaro pediu escusa em Conselho de Ministros quando fossem discutidas pastas relacionadas.

Mas lá está  a alegada viciação das regras de contratação pública, ao longo dos últimos anos, na adjudicação de meios aéreos a empresa privadas no DECIR (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais) e estão  constituídas arguidas várias pessoas singulares e coletivas.

A Polícia Judiciária fez hoje 28 buscas, país fora, por suspeitas de corrupção e burla relacionadas com os concursos públicos para o combate aos incêndios rurais, num valor que ronda os 100 milhões de euros.

Os mandados de busca e apreensão decorreram em domicílios e sociedades comerciais e de contabilidade e em organismos públicos, nos distritos de Lisboa, Beja, Faro, Castelo Branco, Porto e Bragança.

A empresa em causa, a Gesticopter, tem sede em Idanha-a-Nova, em Castelo Branco e as investigações implicam  suspeitas de corrupção ativa e passiva, burla qualificada, abuso de poder, tráfico de influência, associação criminosa e de fraude fiscal qualificada.