Por anos fora, na adjudicação de meios aéreos a empresas privadas para o combate de incêndios terão acontecido ilegalidades e uma das empresas envolvidas tem ligações ao cunhado e ao irmão do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, segundo a SIC Notícias.
Portanto depois da spinumviva eis a Gesticopter, com sede em Monfortinho, distrito de Castelo Branco, a gerar suspeita
Leitão Amaro ex ministro da Presidência de Montenegro confirmou conhecer a empresa com ligações à família e que esta concorreu a concursos públicos na área do combate aos incêndios .
Por isso Leitão Amaro pediu escusa em Conselho de Ministros quando fossem discutidas pastas relacionadas.
Mas lá está a alegada viciação das regras de contratação pública, ao longo dos últimos anos, na adjudicação de meios aéreos a empresa privadas no DECIR (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais) e estão constituídas arguidas várias pessoas singulares e coletivas.
A Polícia Judiciária fez hoje 28 buscas, país fora, por suspeitas de corrupção e burla relacionadas com os concursos públicos para o combate aos incêndios rurais, num valor que ronda os 100 milhões de euros.
Os mandados de busca e apreensão decorreram em domicílios e sociedades comerciais e de contabilidade e em organismos públicos, nos distritos de Lisboa, Beja, Faro, Castelo Branco, Porto e Bragança.
A empresa em causa, a Gesticopter, tem sede em Idanha-a-Nova, em Castelo Branco e as investigações implicam suspeitas de corrupção ativa e passiva, burla qualificada, abuso de poder, tráfico de influência, associação criminosa e de fraude fiscal qualificada.