”O BRICS é um fator de estabilidade em tempos de incerteza", afirmou Dilma, que atualmente preside o banco e  nesta conversa abordou o seu estado de saúde após um problema viral recente e as perspectivas da próxima cimeira do BRICS.

Esta Cimeira ocorrerá no Brasil em julho e Dilma ja de boa saude lembrou que  "Tive um tratamento perfeito aqui. Eles só te deixam sair do hospital quando você está completamente recuperado", explicou, garantindo que agora está em plena condição para continuar seu mandato no NDB.

Entre os projetos inovadores financiados pelo banco, Dilma anunciou a criação do primeiro Hospital Inteligente do Brasil, uma parceria entre o NDB, a USP e os Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia.

Este projeto utilizará inteligência artificial para aprimorar diagnósticos e atendimento e “Vai garantir mais precisão nos diagnósticos e reduzir custos", disse Dilma.

O projeto acompanha a visão do NDB de apoiar a transição tecnológica e a modernização das infraestruturas de países emergentes. "Para avançarmos, precisamos investir em infraestrutura, transição energética e inovação", ressaltou.

Questionada sobre sua experiência na China, Dilma destacou a infraestrutura e a segurança do país, mencionando a eficiência da logística e dos serviços digitais. "Você compra algo pelo celular, deixam na porta da sua casa e ninguém pega", exemplificou.

Apesar de sua satisfação com o cargo, Dilma reforçou que sua experiência como presidenta do Brasil continua sendo seu maior desafio e realização. "Nada é maior do que ser presidenta do Brasil. Nem presidente da galáxia", brincou.

Dilma encerrou a entrevista a realçar  a importância da cooperação global para enfrentar desafios como desigualdade, fome e mudanças climáticas. "A grande esperança é o futuro compartilhado de toda a humanidade. Se não tivermos cooperação e multilateralismo, enfrentaremos guerras, fome e desigualdade extrema", alertou. Ris porque  os BRICS desempenham um papel essencial na construção de um mundo mais multipolar e equitativo. "O parâmetro não pode ser a força. Tem que ser o respeito entre os países", concluiu.