O porta-voz da Comissão Permanente, Manuel Ramissane, destaca que a sessão desta quarta-feira é de grande relevância e poderá contribuir para restabelecer a tranquilidade no país.
Relata a Amnistia Internacional que “Após o assassinato de duas destacadas figuras alinhadas com a oposição, começaram, a 21 de outubro de 2024, manifestações por todo o país. Desde então, há relatos credíveis de violações de direitos humanos generalizadas, envolvendo nomeadamente o homicídio de mais de 300 pessoas, incluindo crianças e transeuntes, numa tentativa de reprimir os protestos.”, que segundo ela urge serem investigadas .
Lembramos que ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 09 de outubro e que convocou os protestos e manifestações, não esteve envolvido no acordo político e enfrenta processos-crimes não amnistiados.
Em entrevista à DW, o porta-voz da RENAMO diz "era preciso criar-se condições de amnistia para que o diálogo aconteça num ambiente de confiança mútua, transparência e de comprometimento com a causa".