Hospitais ficaram sobrecarregados com o elevado número de feridos, levando ao tratamento de pacientes em áreas externas. A junta militar declarou estado de emergência em seis regiões e fez um apelo raro por ajuda humanitária internacional.
Na Tailândia, o terramoto foi sentido com intensidade em Bangkok, localizada a cerca de 1.000 km do epicentro. Um arranha-céu em construção no distrito de Chatuchak desabou, resultando em pelo menos 10 mortos e mais de 100 desaparecidos. As autoridades declararam a capital como zona de desastre, e operações de resgate estão em andamento para localizar sobreviventes entre os escombros.
David Aparicio, um chef basco residente em Bangkok, descreveu a experiência como aterradora: "Todos nós saímos correndo de casa quando tudo começou a tremer. Vi um prédio de cinco andares desabar diante dos meus olhos. Todos na minha cidade estão na rua e ninguém se atreve a voltar para dentro dos prédios".
Diversos países e organizações internacionais mobilizaram-se para fornecer assistência. As Nações Unidas aprovaram um orçamento de cinco milhões de dólares para ajuda humanitária em Mianmar. A China enviou equipes de resgate e suprimentos, enquanto a Tailândia trabalha para libertar dezenas de pessoas presas sob os escombros em Bangkok.
Este desastre ressalta a vulnerabilidade da região a atividades sísmicas e a necessidade de infraestruturas resilientes e planos de resposta eficazes. A reconstrução das áreas afetadas exigirá um esforço conjunto das autoridades locais, comunidade internacional e organizações humanitárias para apoiar as vítimas e restaurar a normalidade.
El País
The Guardian
Financial Times