Eis o que é natural pois os rendimento alemaes…
A média da UE cifrou-se em 3533€, segundo o relatório Health at a Glance Europe, ontem divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Comis- são Europeia (CE).
Segundo o relatório, Portugal es- tava, neste indicador, no 17.o lugar, entre os 27 da UE, com Alemanha, Áustria e Países Baixos a lideraram nas despesas por pessoa, e a Roménia, a Bulgária e s Croácia s ocuparem
os últimos lugares.
No entanto foi a Suíça o país que mais gastou em Saúde na Europa, com uma despesa de 5630€ por pessoa…. Com aquele frio…e aqueles rendimentos medios…
Já na comparação entre os gastos em Saúde e o valor global da economia de cada país, o Produto Interno Bruto (PIB), a posição de Portugal está entre os países com maior percentagem de despesa em Saúde, sendo um de apenas seis que dedicam 10,5% ou mais do seu PIB às despesas em Saúde, atrás apenas de Suécia, Bélgica, Áustria, França e Alemanha – os alemães lideram também neste ponto, dedicando 12,6% do PIB à Saúde.
E vá lá se vai outro mito o dod poucos gastos em saude…
O relatório mostra que em Portu- gal há também um grande peso a recair diretamente sobre as famí- lias no que toca ao financiamento das despesas de saúde, com 30%, o dobro da média verificada nos países da UE (15%).
Só s Lituânia, s Letónia, a Bulgária e a Grécia apresentam uma maior fatia de pagamentos diretos a recair sobre as famílias, enquanto que a Croácia, o Luxemburgo e a França mantêm essa fatia abaixo dos 10%.
Já em relação à discriminação das despesas de saúde por tipo de serviço prestado, verifica-se que Portugal foi o campeão dos gastos em serviço de ambulatório, representando 45% das despesas totais, enquanto o internamento hospitalar representou 26% e os cuidados de longo prazo apenas 5%.
No capítulo das despesas farmacêuticas, Portugal ficou abaixo da média europeia, com um gasto de 406€ por pessoa em 2022, face aos 500€ de média ente os 27 membros da UE.
Mais uma vez, a Alemanha liderou esta tabela, com 721€ per capita.
Em média, na União Europeia, mais da metade (52%) dos entrevistados expressou confiança na capacidade de seus Governos para protegerem a população no caso de uma emergência em larga escala, mas essa confiança atinge níveis mínimos em Portugal, com apenas 33% das pessoas inquiridas a confiar na capacidade de gestão de crises das instituições governamentais, apenas acima da Grécia, em contraponto com Finlândia (82%), Países Baixos (68%) e Dinamarca (66%).
Portugal apresenta bons desempenhos na cobertura vacinal, sendo mesmo o país com maior taxa de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV ) e o segundo na vacinação contra o sarampo e a hepatite B, indica o estudo da OCDE.