Em Gaza, há quase 30 mil vítimas fatais, na maioria crianças, idosos e mulheres. 80% da população foi forçada a deixar suas casas. A situação na Cisjordânia, que já era crítica, também está se tornando insustentável.
No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar a ajuda humanitária à Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA).
As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la. Refugiados palestinos na Jordânia, na Síria e no Líbano também ficarão desamparados.
É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. O governo federal fará novo investimento de recursos para a UNRWA. Exortamos todos os países a manter e reforçar suas contribuições.
A tarefa mais urgente é estabelecer um cessar-fogo definitivo que permita a prestação de ajuda humanitária sustentável e desimpedida e a imediata e incondicional liberação dos reféns.
A persistência do conflito na Palestina vai muito além do Oriente Médio.
Propusemos e defendemos resoluções no Conselho de Segurança, cuja Presidência exercemos em outubro.
Apoiamos o processo instaurado na Corte Internacional de Justiça pela África do Sul sobre a aplicação da Convenção para a Repressão e Punição do Crime de Genocídio.
A decisão sobre a existência de um Estado palestino independente foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. Não há mais desculpas para impedir o ingresso da Palestina na ONU como membro pleno. A retomada das negociações de paz é uma causa universal. E é a nossa causa.
Renovo meus votos de paz e prosperidade a todos”.