Segundo a PF, ele mantinha um padrão de vida marcado pelo extremo luxo, incluindo uma frota de aeronaves particulares.
A Operação Compliance Zero, que levou à sua detenção, também prendeu outros seis executivos ligados à instituição todos investigados por fraudes em papéis repassados ao BRB e pela emissão de CDBs que prometiam rentabilidade até 40% superior à taxa básica inviável pelos investigadores.
O balanço atualizado da PF mostra a extensão do patrimônio confiscado e dos bens apreendidos estão:
Veículos: R$ 9,2 milhões
Dinheiro em espécie: R$ 2 milhões
Relógios: R$ 6,15 milhões
Joias: R$ 380 mil
Obras de arte: R$ 12,4 milhões
Aeronave: R$ 200 milhões
O bem mais valioso é um avião avaliado em R$ 200 milhões, pertencente a Vorcaro.
As apreensões também incluem joias, relógios de alto padrão e grandes quantias em dinheiro.
A PF afirma que o banco vendia títulos falsificados e praticava irregularidades na emissão de Certificados de Depósito Bancário (CDBs), instrumento de renda fixa cujo retorno, no mercado, segue índices como a taxa do CDI.
O esquema pode ter movimentado até R$ 12 biliões, valor que coloca o caso entre os maiores já investigados envolvendo instituições financeiras e fundos públicos de previdência.