Esses limites variam de país para país e em geral predomina a restrição à sua expressão pública. Alguns países muçulmanos proíbem a existencia de igrejas, mas em outros permitem a prática, especialmente se for para imigrantes, enquanto em outros restritivos não proíbem a existência da igreja, mas restringe o ato de expressar a fé em público.
Assim cristianismo é severamente restrito na Arábia Saudita, onde a liberdade religiosa não é garantida.
Os cristãos são perseguidos, a pregação pública e a construção de igrejas são proibidas e a conversão do Islão é punível com pena de morte.
No entanto, cerca de um milhão de cristãos expatriados vivem no país, principalmente filipinos, que se reúnem para adoração em locais privados, como as suas casas.
A Arabia Saudita é classificada como um dos paises que mais persegue os cristãos, com deportações, chicotadas e outras punições.
A conversão do Islão (apostasia) é um crime punível com a morte, embora tal execução não ocorra há algum tempo
Não existem igrejas públicas no país, e os encontros religiosos públicos são proibidos.
Os cristãos que vivem no país devem praticar a sua fé em privado.
O Cristianismo não é proibido no Iémen, mas o Islamismo é a religião oficial e as restrições à liberdade religiosa são significativas, especialmente para os cidadãos iemenitas que se convertem ao cristianismo.
As comunidades cristãs no país são pequenas, compostas principalmente por trabalhadores estrangeiros temporários, e a atividade cristã pública é limitada.
O Cristianismo é permitido no Egito, existindo uma comunidade cristã copta ortodoxa significativa.
No entanto, os cristãos enfrentam discriminação, especialmente em cargos públicos e no mercado de trabalho.
Existem leis que restringem a conversão de muçulmanos para o cristianismo, embora não seja tecnicamente ilegal.
Os convertidos podem enfrentar acusações e a discriminação de conversões religiosas pode causar tensões sectárias.
A liberdade religiosa é um tópico complexo no Egito e embora o Egito tenha uma grande minoria cristã, eles enfrentam discriminação e sub-representação em cargos públicos.
com prisão ou outras acusações.
O cristianismo não é proibido no Irão, e os cristãos, juntamente com judeus e zoroastristas, são oficialmente reconhecidos e protegidos, mas enfrentam restrições severas.
A conversão de muçulmanos ao cristianismo é considerada apostasia, punível com a morte, e é proibido fazer proselitismo. Comunidades cristãs têm permissão para praticar a sua religião dentro das suas igrejas, mas enfrentam restrições como a proibição de construir novas igrejas e a proibição de cultos em língua farsi.
Entretanto a perseguição aos Bahaí é imensa indo ate à pena de morte com as autoridades a atingirem os bahá’ís em 245 incidentes de perseguição nos últimos 32 dias, em 2022, garantiu entao a Comunidade Internacional Bahá’í (BIC), com detenções e prisões, destruição de casas e confisco de propriedades, invasões em instalações privadas e comerciais, agressões, negação de medicamentos aos detentos e negação do ensino superior a mais de 100 jovens.
O cristianismo é permitido em Marrocos, mas com limitações significativas.
A constituição garante o livre exercício de crenças, mas também define o Islão como a religião oficial e proíbe partidos ou emendas que o infrinjam.
É ilegal o proselitismo de não-muçulmanos para "abalar a fé" muçulmana e a conversão ao cristianismo é restrita, o que significa que os convertidos, especialmente os de origem muçulmana, enfrentam pressão e perseguição, enquanto os estrangeiros têm mais liberdade para praticar a sua fé.
A constituição garante o livre exercício de crenças, permitindo a existência de comunidades cristãs (principalmente católicas e protestantes) e a construção de locais de culto.
É ilegal e criminalizado o proselitismo de não-muçulmanos, que é interpretado como "abalar a fé" de um muçulmano.
A distribuição de materiais religiosos não islâmicos, especialmente em árabe, também é restringida.
A conversão de muçulmanos ao cristianismo é proibida por lei e é vista como um ato de "abalar a fé".
A prática pública de celebrações cristãs ou a formação de grupos de oração cristã é desaprovada e pode ser problemática, mas existem escolas catolicas a funcionar
Sim, o cristianismo é permitido na Argélia, mas a prática religiosa, especialmente a atividade missionária, é restrita e o Islão é a religião oficial do Estado.
Embora o catolicismo seja a maior denominação cristã no país e a Igreja Protestante tenha sido legalizada, a maioria dos cristãos é estrangeira.
Tentar converter muçulmanos é ilegal e pode resultar em multas ou prisão.
Sim, o cristianismo é permitido no Iraque, mas enfrenta grandes desafios devido à insegurança e discriminação, o que levou a uma diminuição drástica da população cristã no país.
Apesar da religião não ser a oficial (o islão é a religião oficial) e de terem sofrido violência e perseguição, os cristãos continuam a ter presença, incluindo igrejas e comunidades históricas.
A presença cristã tem sido ameaçada por conflitos e extremismo, especialmente após a queda de Saddam Hussein em 2003.
A longa história de perseguição e massacres por grupos extremistas, como o Estado Islâmico, levou muitos cristãos a fugir do país.
A violência e a instabilidade reduziram drasticamente a população cristã, que passou de cerca de 1,2 milhão em 2003 para menos de 250.000 atualmente.
Sim, o cristianismo é permitido na Mauritânia para cidadãos estrangeiros e um pequeno número de cidadãos não-muçulmanos, mas com restrições. A liberdade de religião é limitada, o proselitismo e a distribuição de materiais religiosos são proibidos, e a construção de igrejas para denominações diferentes da Igreja Católica é proibida, enquanto a Igreja Católica pode renovar o interior das suas igrejas mas não o exterior.
Cidadãos de outros países podem praticar a sua religião abertamente, assim como a pequena comunidade não-muçulmana do país.
É proibido fazer proselitismo ou distribuir materiais religiosos.
A Igreja Católica tem permissão para reformar o interior das suas igrejas, mas não o exterior pois a construção de igrejas para outras denominações é proibida.
Autoridades israelenses confirmaram nesta segunda-feira que a comunidade cristã da Faixa de Gaza não terá permissões especiais para visitar cidades sagradas para o cristianismo, como Jerusalém e Belém, na Cisjordânia, no Natal.
As permissões eram normalmente concedidas pelas autoridades israelenses para boa parte da comunidade, formada por cerca de mil pessoas — no ano passado, 700 delas puderam ir a alguns dos locais mais sagrados para os cristãos, como Jerusalém e Nazaré.
Segundo uma porta-voz do serviço de contato militar entre Israel e as autoridades palestinas, a decisão se deu por motivos de segurança. Ela afirmou que permissões serão dadas àqueles que desejarem viajar ao exterior, mas não a cidades em Israel e na Cisjordânia. O governo israelense controla de perto os movimentos dos cerca de dois milhões de moradores de Gaza, área administrada pelo grupo islâmico Hamas, considerado terrorista por dezenas de países.
Sim, o Cristianismo é permitido em Singapura, que garante liberdade religiosa, mas com restrições para manter a harmonia inter-religiosa.
A liberdade de professar e praticar a religião é protegida pela constituição, desde que as atividades não contrariem a ordem pública, a saúde ou a moralidade.
Por isso, há um foco em atividades religiosas que respeitem a harmonia entre as diferentes religiões.
A Constituição de Singapura protege a liberdade de professar, praticar e difundir a sua religião.
O governo promove o diálogo e a colaboração entre as religiões para garantir a paz social.
A legislação, como a Lei de Manutenção da Harmonia Religiosa, permite que o governo intervenha em atividades que possam incitar hostilidades entre grupos religiosos.
Sim, o Cristianismo é permitido na Malásia, embora o Islão seja a religião oficial do país.
A constituição malaia garante a liberdade de religião para as minorias, incluindo os cristãos, mas a prática pode ter restrições e tensões políticas e sociais existem, especialmente em relação a algumas práticas e simbolismos, como o uso da palavra "Alá" por não muçulmanos.
A constituição protege a liberdade de religião para as minorias, o que inclui cristãos e outras comunidades.
Sim, o cristianismo é permitido na Indonésia, mas enfrenta desafios devido a leis de blasfémia e à influência de grupos extremistas. A constituição garante a liberdade religiosa, e o cristianismo (católico e protestante) é uma das seis religiões oficiais reconhecidas pelo governo.
Contudo, os cristãos podem ser discriminados, ter dificuldade em obter licenças para construir igrejas e ser perseguidos sob as leis de blasfémia, que também são usadas para atacar minorias religiosas.