A notícia foi avançada, na manhã desta sexta-feira (15.08), por Dinis Tivane, assessor do político e ex-candidato presidencial, na sua página do Facebook.
Venâncio Mondlane submeteu a 6 de junho, no Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, um recurso com as respostas das exigências do Governo, incluindo a alteração da sigla do seu partido Anamalala, que agora passou para Anamola
Infelizmente socialmente pacificadora está a ser acompanhada por um ato totalitario na Guiné Bissau que consistiu na expulsao do pais das delegações da Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da e com as suas emissões suspensas a partir desta sexta-feira, 15 de agosto, e os representantes a terem de deixar o país até terça-feira, 19.08, por decisão do Governo guineense.
Atrasado como sempre o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português já repudiou a expulsão da Lusa, RTP e RDP da Guiné-Bissau, que classificou de“altamente censurável e injustificável” no âmbito das relações entre os dois países, e vai pedir explicações ao Governo guineense.
Face à “gravidade desta medida”, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, “convocou imediatamente” o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa isto depois de um grave conflito com o ilegal e inconstitucional encerramento do parlamento guineense a que o governo portugues “deixou andar”, assim como o parlamento português.
O MNE quer receber “explicações e esclarecimentos”, numencontro que está agendado para sábado, lê-se num comunicado do MNE.
"O Governo português, ciente da importância do trabalho destes órgãos de comunicação social para as populações de ambos os países e para a comunidade
lusófona em geral, tudo fará para reverter tal decisão. O Governo acompanha a situação com as administrações da Lusa, RTP e RDP", é referido ainda na
mesma nota.
A diplomacia portuguesa numa habitual “diplomatica” conversa mole refere ainda que "as relações de Portugal com a Guiné-Bissau são e serão reflexo da profunda amizade entre os dois povos, constituindo uma prioridade da política externa portuguesa. A actuação do Governo é e será estritamente pautada pelo respeito pela soberania de ambos os Estados e pelo desígnio de melhorar a alta qualidade das relações recíprocas".
As direções de Informação da agência Lusa, RDP e RTP repudiaram esta sexta-feira, 15 de agosto, a expulsão dos seus jornalistas de Bissau e acusaram ogoverno guineense de “ataque deliberado à liberdade de expressão”.
Numa Nota de Repúdio, os diretores dos três órgãos de comunicação públicos portugueses acusam o governo guineense de “silenciar os jornalistas” numa“ação discriminatória e seletiva” que configura “um ataque deliberado à liberdade de expressão.
“Consideramos que a expulsão dos nossos jornalistas é um atentado aos princípios fundamentais que norteiam a atividade jornalística. São igualmente, por isso, atitudes que violam a democracia e o estado de direito”, afirmam os três diretores de Informação – Luísa Meireles (Lusa), Mário Galego (RDP) e Vítor Gonçalves (RTP).
Na nota, estes responsáveis manifestam a sua solidariedade com os profissionais dos três órgãos em Bissau, bem como “a todos os jornalistas que tentam cumprir um elementar pilar da sociedade que é o direito à informação”.
Os diretores de Informação exigem por isso que os jornalistas da Lusa, da Rádio e da Televisão da RTP possam continuar a exercer o direito de informar na
Guiné-Bissau.
De recordar que, no final de julho, o jornalista e delegado da RTP, Waldir Araújo, foi agredido e assaltado no centro de Bissau por desconhecidos, segundo noticiaram vários órgãos de comunicação social locais.
Disse o jornalista na altura, que o assalto e a agressão teriam motivações políticas, conforme declarações proferidas pelos agressores, que terão acusado a RTP “de denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior