De acordo com o decreto, todas as medidas necessárias serão tomadas para oficializar a mudança, que afeta uma vasta região costeira nos estados do Texas, Luisiana, Mississippi, Alabama e Flórida, estendendo-se até às fronteiras com o México e Cuba.
A proclamação foi assinada a bordo do Air Force One, durante um sobrevoo pela área. “Hoje, faço a minha primeira visita ao Golfo da América desde a sua renomeação. À medida que a minha administração restabelece o orgulho americano e a nossa grandeza histórica, é justo que celebremos este momento marcante”, declarou Trump em comunicado oficial.
O Golfo do México, entretanto, é reconhecido como uma das maiores áreas marítimas do planeta, com cerca de 1.550.000 km². Este corpo de água conecta-se ao Oceano Atlântico através do Estreito da Flórida e ao Mar do Caribe pelo Canal de Yucatán. Importantes rios norte-americanos desaguam nas suas costas, formando habitats naturais cruciais para a biodiversidade da região.
A sua importância económica é indiscutível. O golfo é um dos principais centros de exploração offshore do mundo, sendo responsável por uma parte significativa da produção de petróleo e gás natural dos EUA. Também é vital para a economia mexicana, devido às suas ricas reservas de petróleo. Historicamente, o nome “Golfo do México” foi atribuído no século XVI por exploradores espanhóis, em homenagem ao território asteca, cuja capital, México-Tenochtitlán, é hoje a Cidade do México.
Contudo, esta mudança de nomenclatura gerou reações polémicas. Será este o primeiro passo para reescrever a história conforme a vontade de um “imperador” do século XXI? E será que o mundo se curvará a este decreto?
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