Segundo o dirigente, esta ligação histórica levou à sua deportação para o Bié, onde foi internado no Hospital da Chissanba — apontado como centro de apoio à guerrilha da UNITA desde 1966.

Outros elementos do mesmo grupo terão sido presos ou fugido para o então Congo (Katanga), acabando também por se juntar à UNITA.

Apesar de não existir prova documental de filiação formal de Cerqueira Lourenço na UNITA, Junjuvile salientou que o partido está empenhado num processo de inclusão histórica que reconheça o contributo de nacionalistas anteriormente excluídos da narrativa oficial. “Este exercício enriquece a verdadeira história da luta pela independência, que tarda em reconhecer os actos de bravura de milhares de angolanos votados ao anonimato”, afirmou.

A UNITA defende que o reconhecimento destes combatentes, bem para além  da filiação partidária, é fundamental para a construção de uma memória colectiva mais justa e abrangente sobre a luta de libertação de Angola.

Muito interessante esta mais uma abordagem de dirigentes da UNITA à luta pela Independência Nacional!

O tempo chegará em que se reconhecerá todos os combatentes pela Independência Nacional de Angola bem para alem da sua etnia e ou cor da pele ou estatuto social!