Draghi Não aprendeu nada, diz e bem Catarina Martins !

A recém eurodeputada do Bloco de Esquerda, e ex-lider do BE, Catarina Martins, criticou, esta segunda-feira o relatório de Mario Draghi sobre a competitividade da UE, denunciando-o como uma "enorme desilusão". 

"O relatório de Mario Draghi sobre 'o futuro da competitividade da Europa' foi divulgado.
Tendo em conta a expectativa com que era aguardado, por abordar o crescente atraso e estagnação da economia europeia, o mínimo que se pode dizer é que o relatório é uma enorme desilusão", omicua assim Catarina Martins a sua reflexao sobre o dito retardado relatorio. 

Mario Draghi, pretende delapidar gastar 800 mil milhões de euros por ano, com uma "a fatia esmagadora desse dinheiro é para entregar aos privados".

"Além disso, Draghi defende que a emissão de dívida europeia deve ter como contrapartida um aperto ainda maior nas contas nacionais. Centralizar o investimento à escala europeia e cortar à escala nacional, ou seja, menos instrumentos para cada país promover o seu desenvolvimento", explicou tocando o dedo no burocrático centralismo uesino!

Assim a eurodeputada entende que, "a centralização, a entrega aos privados, a prioridade à defesa, tudo isto aponta para que sejam a Alemanha e a França a ganhar mais uma vez, enquanto os outros países perdem ainda mais margem". 
"Draghi olhou para o passado recente da Europa, mas não aprendeu", acrescentou.

 

Catarina Martins
@catarina_mart

O relatório de Mario Draghi sobre “o futuro da competitividade da Europa” foi divulgado. Tendo em conta a expectativa com que era aguardado, por abordar o crescente atraso e estagnação da economia europeia, o mínimo que se pode dizer é que o relatório é uma enorme desilusão.


Três meses após o prazo inicial estipulado, o documento pedido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a Mario Draghi foi apresentando esta manhã à imprensa em Bruxelas.

No relatório, o ex-primeiro-ministro italiano defendeu uma emissão regular de dívida comum na União Europeia (UE), como aconteceu na Covid-19, e um investimento maciço em defesa, propondo uma nova estratégia industrial comunitária, centrada na mera produção de armamento!

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