Nela humildemente, à opusdei, exprimem a sua indisponibilidade de fazer mais horas extraordinárias, além das previstas na lei, caso não haja acordo com os sindicatos nas negociações.

“A intenção da carta é alertar a senhora ministra de que nós, médicos, estamos vigilantes, estamos atentos, a tudo o que se está a passar em termos de negociações com os sindicatos e que temos linhas vermelhas que ela já conhece e que são exatamente as mesmas do ano passado”, disse à Lusa Helena Terleira, do movimento Médicos em Luta, promotor da iniciativa.

A especialista em Medicina interna adiantou que na carta aberta, subscrita por 586 médicos e enviada à meia-noite, os médicos afirmam que vão fazer valer o seu “direito legal de não fazer mais do que as 150 ou as 250 horas extra”, conforme esteja no regime normal ou dedicação exclusiva nos serviços de urgência, caso as negociações que estão a decorrer não cheguem “a bom porto”.

“Consideramos que, de facto, é a única medida que nos resta, uma vez que até agora, infelizmente, não tem havido avanços na negociação com os sindicatos, disse Helena Terleira.