Estou candidato a candidato à presidência da república (2)

“Não incluo nem excluo.” 
Alm. Gouveia e Melo

 

E agora, à primeira vista, o meu perfil já não encaixa no candidato a candidato a PR de Portugal, pois nunca fui militar, pelo contrario em nome da Lingua Portuguesa fui contra, combati mesmo a guerra colonial!

É certo que devo ao MFA 7 meses de Liberdade pois ou teria desertado, ou teria de cumprir 7 meses de prisão, o que não aconteceria ja que o mais provavel luso angolano que sou iria bater com os costados talvez no Huambo/Nova Lisboa onde teria acompanhado o meu amigo e camarada que infelizmente já faleceu, o Pedro Batista e que para lá foi recambiado!

Mas na realidade tenho, ainda por cima, sérias criticas à forma como o MFA acompanhou ( melhor baixou os braços ) a Descolonização, o essencial terceiro D, onde militares das Direitas e das Esquerdas so fizeram asneiras!

Que hoje os PALOP pagam com fome e sangue porque não havia em Portugal nem nos PALOP um
Nelson Mandela, assassinado que foi Amilcar Cabral, o grande lider do MAC, da CONCP e claro do PAIGC !

Teria pois de me afirmar explicitamente contra este militar na reforma que em 1974 teria 13 anos, enfim que ja deveria assumir que para militar mesmo figura foco deveriam ser o general Botelho Moniz e o marechal Costa Gomes golpeados pelo fascio salazarento e não o respeitável general Eanes que ganhou duas eleições com o meu voto e ponto final porque a Democracia ja está cimentada e porque devemos mais a Melo Antunes a Democracia que temos no pós 25.11!

Mas o que nos dividiria seria um meu ponto 14, ( dando continuidade a um anterior texto sobre este tema ), pois que enquanto PR e nas relações internacionais este terá de atender a,


Artigo 7.º
(Relações internacionais)
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade. 2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. 3. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão. 4. Portugal mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa. 5. Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da acção dos Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos. 6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia. 7. Portugal pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição do Tribunal Penal Internacional, nas condições de complementaridade e demais termos estabelecidos no Estatuto de Roma.

E a,

Artigo 135.º
Competência nas relações internacionais
Compete ao Presidente da República, nas relações internacionais:
a) Nomear os embaixadores e os enviados extraordinários, sob proposta do Governo, e acreditar os representantes diplomáticos estrangeiros;
b) Ratificar os tratados internacionais, depois de devidamente aprovados;
c) Declarar a guerra em caso de agressão efetiva ou iminente e fazer a paz, sob proposta do Governo, ouvido o Conselho de Estado e mediante autorização da Assembleia da República, ou, quando esta não estiver reunida nem for possível a sua reunião imediata, da sua Comissão Permanente.

E assim defenderia com veemência a aproximação e adesão de Portugal aos BRICS !

Matéria de rotura com o ex militar Gouveia e Melo como devem imaginar e europeísta por europeísta antes Marta Temido!

Como teria de intervir ativamente em prol de uma maior distribuição da riqueza, com reforço legal da negociação coletiva de trabalho e da Democracia Económica via as Comissões de Trabalhadores e das Comissões de Saude Higiene e Segurança no Trabalho e ainda uma evolução dinâmica da Igualdade de Género laboral e salarial

No entanto reafirmo que me bato sim por uma candidatura de Unidade das Esquerdas como sempre disse embora saiba que hoje é tema tabu nas lusas Esquerdas !

Nota especial

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Joffre Justino