Bugalho vai a ministro! Rangel que se ponha a pau!

Tal como o Rangel e o JL Carneiro, o Bugalho entrou nos treinos para ministro e se calhar ainda não o sabe!  O certo é que quem entra na fita de atacar Maduro e a Venezuela, as petroleiras do resto do mundo se encarregam de fazer desse ataque o treino de partida para ministro da UE !

Não se entende o porquê para alem do papel das petroleiras e do ódio que têm a petrolíferas estatais pois em relação às sistemáticas fraudes eleitorais Angolanas, nada, nadica de nada, nunca surgiu nenhum

E assim este eurodeputado, neofito nas lides, Sebastião Bugalho de seu nome viu-se a acusar , as autoridades venezuelanas de má-fé.

Porquê?

Porque teimou em, com os da sua familia política,PPE, entrar na Venezuela quando a UE estava proibida de entrar por não ter suspendido as sanções que caem sobre a Venezuela, mas nao caem sobre a Colombia onde todos os dias morrem cidadaos por serem ativistas sociais, como nunca cairam no Peru onde golpistas dominam o poder

O sr Maduro nao será boa rês mas contra ele ate terroristas enviaram via a Colombia e contre ele estao bloqueadas 30 toneladas de ouro da Venezuela na banca inglesa que garantidamente nao sao britanicas!

A delegação do Partido Popular Europeu, da qual Bugalho fazia parte e que pretendia assistir às eleições presidenciais de domingo na Venezuela, foi impedida de entrar no país sendo que todas e todos da delegação sabiam que tal ia acontecer e pod isso nem sequer passaram a fronteira, algo que não compreende.
"Não nos deixaram entrar. Não fomos só nós. Infelizmente também o ex-Presidente do México, da Costa Rica, do Panamá, da Bolívia e uma vice-presidente da Colômbia não puderam acompanhar o fim de semana eleitoral venezuelano devido a uma decisão algo incompreensível da parte da administração venezuelana que nos comunicou na fronteira que não nos autorizava a entrar. No meu caso até foi um bocadinho ainda mais inusitado porque fez uma proclamação única para um conjunto de pessoas que tinham funções diferentes. Por exemplo, fez a mesma proclamação para membros de uma ONG e membros de outra ONG. Eu como eurodeputado, o Esteban González Pons como vice-presidente do Parlamento Europeu, um senador espanhol e dois congressistas espanhóis. Todos tivemos a mesma proclamação, que era que nos recusavam o estatuto de observador eleitoral. Coisa que nós nunca pedimos", contou à TSF Sebastião Bugalho.

Mas atenção há observadores internacionais admitidos, mais de 600, incluindo a missão das Nações Unidas e uma do Centro Carter, organização estadunidense, ficando de fora a da União Europeia, por ser considerada parcial.

O número de políticos forçados a recuar tem aumentado de hora em hora. O caso mais marcante foi o de quatro ex-presidentes que deixaram o avião da companhia aérea Copa já prestes a decolar do aeroporto da Cidade do Panamá com destino a Caracas.

O governo chileno de Gabriel Boric protestou contra a paralisação de uma delegação que partiu de Santiago.

Há também uma grande quantidade de jornalistas que, apesar de terem obtido uma permissão preliminar, tiveram autorização cancelada. Os profissionais foram excluídos de última hora, um pouco como aconteceu com o ex-presidente argentino Alberto Fernández.

Mas entre os recebidos em Caracas está o assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, o ex-ministro Celso Amorim.

Apesar dos ataques de Maduro nos últimos dias ao sistema de votação brasileiro e do cancelamento da missão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o petista evidentemente decidiu deixar uma abertura para o líder chavista.

Já o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, aproveitou o encontro com Amorim para reiterar que "o clima no país é pacífico".

No entanto, a tensão ainda segue alta enquanto é aguardada a abertura das 30.026 assembleias de voto equipadas com urnas eletrônicas.

"Desejo a todo o povo venezuelano que o direito de voto na Venezuela seja respeitado. Apoiamos vocês na luta pela liberdade contra todas as formas de terror e violência do regime de Maduro. Para recuperar a democracia daqueles que ameaçam o seu próprio povo derramado de sangue", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.

Segundo pesquisas independentes, o ex-embaixador González Urrutia, de 73 anos, que tranquilizou durante a campanha eleitoral com seus modos plácidos e educados, tem inúmeras chances de infligir uma derrota a Maduro, que chamou atenção em seus comícios com um visual pop e narrativas espalhafatosas.

Há 21.392.464 venezuelanos adultos com direito a voto, mas estima-se que pelo menos 4,5 milhões destes estejam fora do país, que fechou as fronteiras por ocasião do pleito.

Os distritos chave para a vitória são os mais populosos: Zulia, Miranda, Grande Caracas e Aragua. 

As eleições na Venezuela são realizadas neste domingo (27) com uma presença limitada de observadores eleitorais, após a retirada do convite à missão da União Europeia e o cancelamento da viagem de alguns representantes de governos da região.
Já estão no país as missões das Nações Unidas e do Centro Carter, que chegaram há algumas semanas e têm partilhado atividades com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Porém, nos dias que antecederam as eleições, era esperada a chegada de representantes do Governo do Brasil e da Colômbia, bem como a chegada do ex-presidente da Argentina Alberto Fernández.
“A presença de observadores tem a ver com um conceito muito importante em eleições competitivas, que são eleições com integridade. Para determinar se um processo eleitoral está completo, ele deve ser observado por diferentes atores”, disse à CNN Leandro Querido, professor da Universidad del Desarrollo (Chile) e fundador da organização civil Transparência Eleitoral, que monitora eleições e assessora organizações eleitorais. 

O conflito entre o governo de Nicolás Maduro, candidato à reeleição, e a União Europeia (UE), que se negou a suspender sanções contra o país como condição para ser uma das entidades observadoras, levou à decisão do governo venezuelano de desconvidar a missão do bloco europeu, enfraquecendo, nas palavras do próprio Amorim — que disse ao GLOBO compartilhar as razões de Maduro —, o processo eleitoral.
Restaram, como observadores de credibilidade internacional, o Centro Carter, dos Estados Unidos, e as Nações Unidas, com cujos representantes o enviado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou na capital venezuelana. Com este pano de fundo, comentaram fontes diplomáticas estrangeiras, Amorim se transformou numa figura central e cuja opinião sobre o processo, e posteriormente seu resultado, é aguardada por muitos.
A equipe do assessor internacional é ciente do peso que adquiriu a presença de Amorim, o único alto representante de um governo na Venezuela, e isso explica a extrema cautela com a qual ele está atuando no país. Também estão no país o ex líder espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, e os ex-presidentes Ernesto Samper, da Colômbia, e Leonel Fernández, da República Dominicana.

Sem encontro com os candidatos

Após ter sido recebido pelo chanceler venezuelano, Ivan Gil, pouco depois de ter aterrizado num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no aeroporto internacional de Maiquetía, o ex-chanceler brasileiro arquitetou com seus assessores uma agenda de encontros em Caracas que evite o usado político pelos dois lados da disputa. Não haverá, antes da eleição, encontro de Amorim com Maduro ou com qualquer outro candidato.

Cada gesto, movimentação e declaração de Amorim será pensada com muito cuidado, pois o governo brasileiro acabou se transformando, como disse ao GLOBO outra fonte diplomática, “no principal representante da comunidade internacional no país”. O assessor internacional chegou à Caracas no mesmo dia em que ex-presidentes como o mexicano Vicente Fox e o boliviano Jorge Tuto Quiroga foram impedidos de decolar do aeroporto do Panamá, com destino à Venezuela. Na sexta-feira, também foram impedidos de entrar ao país integrantes de uma delegação que incluía nomes do Partido Popular da Espanha, de direita, senadores chilenos, argentinos e colombianos. O governo Maduro não quer a presença no país de atores diretamente vinculados com a oposição, sobretudo com a líder opositora María Corina Machado. Muitos destes dirigentes estrangeiros apoiaram abertamente sanções contra a Venezuela — algo que o governo Lula questiona enfaticamente —, o que os torna, como disse Maduro neste sábado, “persona non grata” em seu país. Mesmo sabendo, em muitos casos, que seriam barrados, os aliados internacionais de María Corina desafiaram o governo venezuelano, que reagiu como se esperava.
O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, no momento em visita oficial ao Brasil, cogitou viajar para a Venezuela, mas, segundo fontes diplomáticas, recebeu o recado de que não seria bem-vindo. Murillo, que foi embaixador do país nos EUA, é visto com desconfiança pelo governo Maduro. Estava prevista a chegada à Caracas do vice-chanceler colombiano, Jorge Rojas Rodríguez, mas sua viagem foi adiada para a semana que vem.

Encontro cordial

Apesar da troca de farpas entre Lula e Maduro na última semana, fontes brasileiras afirmaram que o encontro entre Amorim e o chanceler venezuelano foi “cordial e muito bom”. O enviado do presidente brasileiro foi recebido, segundo as mesmas fontes, “sem qualquer tipo de tensão”. Na reunião, o representante do governo brasileiro buscou transmitir a importância da eleição venezuelana para a região e, especialmente, para o Brasil, disseram as fontes.
Entre diplomatas estrangeiros, a relação entre Brasil e Venezuela é observada com atenção, já que o governo Lula é visto hoje como um dos poucos que poderia, segundo uma fonte, “contribuir para que o processo eleitoral venezuelano não termine numa crise política”.
A equipe de Amorim ficou satisfeita com o encontro com observadores do Centro Carter, que tem longa trajetória em trabalhos em campo na Venezuela. O centro atua em processoa eleitorais e políticos no país desde 2001, tendo participado, por exemplo, da comissão de diálogo entre o governo de Hugo Chávez e seus opositores naquele ano.
Em 2004, o Centro Carter acompanhou o processo que levou ao referendo sobre a continuidade de Chávez no poder. Naquele momento, o centro fundado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter foi fundamental para convencer o líder bolivariano sobre a importância de submeter-se ao referendo, que venceu com 56% dos votos. A ONU observou as eleições regionais de 2021, e será, pela primeira vez, observadora de uma eleição presidencial no país.

Amorim também conversará com analistas políticos locais, e com representantes da oposição, como Gerardo Blyde, coordenador do diálogo com o governo Maduro por parte da oposição.

Joffre Justino