… E o Estrategizando, voz livre da CPLP, pergunta com clareza: estaremos ao lado do Brasil soberano ou cúmplices das ameaças de Trump?

O dia 9 de julho de 2025, será para a Historia um dia  divisor de águas ao impor uma escolha sem alternativa - ou se está com a defesa da soberania nacional do Brasil representada pelo presidente Lula da Silva, ou se está com o agressor imperialista o sr Trump, que, ato de hostilidade, atacou o Brasil com uma carta ameaçadora e impôs uma das suas ideológicas tarifas no Brasil de 50% sobre todas as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto!

Hoje urge saber porque na CPLP não se vê a urgente solidariedade para com o Brasil e que países já se solidarizaram com este nosso país irmão!

O objetivo é tentar evitar a prisão de Jair Bolsonaro, que está prestes a ser condenado por tentativa de golpe de estado com todo o direito a julgamento e à defesa depois de uma tentativa de golpe de estado.

O que em 1964 os militares amigos dos EUA na sua ditadura fascista nunca permitiram diga-se!

O Brasil vive entre  uma opção feita de  um  projeto nacional e soberano, que busca integração regional e autonomia estratégica, como se viu Cimeira dos BRICS no Rio de Janeiro, e o decadente entreguismo neocolonial, incentivado pela extrema-direita que, de forma clandestina, articula com potências estrangeiras formas de minar o processo democrático brasileiro.

A carta, abaixo,  de Trump, um autentico mimo fascista,   é um ato hostil que assume uma tentativa de tutela externa sobre as instituições nacionais.

Esta pretensao de atacar o Supremo Tribunal Federal do Brasil  e ameaçar o este país soberano com sanções economicas, Trump foi longe demais no pisar as relações diplomáticas.

A resposta do governo brasileiro foi simples e firme: “não aceitaremos ser tutelados por ninguém”.

Há indícios cada vez mais claros de que esse gesto foi articulado com o clã Bolsonaro, em especial com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, filho do papá bolsonaro, que atua desde março nos Estados Unidos com o único propósito de conspirar contra o STF, contra o presidente Lula e contra o Brasil.

Uma pergunta hoje é  inevitável - o que o clã Bolsonaro ofereceu em troca?

O mais provável é que tenha sido uma promessa de retirar o Brasil do BRICS em caso de vitória eleitoral da extrema-direita em 2026 — uma medida que teria enorme impacto geopolítico, ao enfraquecer o bloco que hoje representa o maior contraponto à hegemonia estadunidense.

Mas não se deve descartar outros “presentes” como a entrega das riquezas nacionais — petróleo, estatais, terras raras, biodiversidade e até mesmo a Amazônia na linha das cedencias zelenskianas.

O neocolonial do seculo XXI  que empacota o  discurso pseudonacionalista que há muito tempo não engana mais ninguém feito por políticos vira-latas, dispostos a vender o país em troca de proteção ou apoio internacional.

A carta de Trump pode ser lida como uma tentativa desesperada de evitar esse destino, pressionando o Brasil e suas instituições como pode ironicamente, mostrar que o gesto serviu para isolar ainda mais os que flertam com o autoritarismo.

O Estrategizando entende que é hora de um posicionamento claro ao lado do PR  Lula e da soberania nacional brasileira, e de critica a  Trump não havendo terceira via.

 

Gostavamos de saber porque na CPLP nao se vê a urgente solidariedade para com o Brasil!

 

A carta do proto fascista Trump

 

9 de julho de 2025
Sua Excelência
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília

Prezado Sr. Presidente:

Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

 

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco.

Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o possível para aprovar rapidamente, de forma profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas.

Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!

Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.

Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.

Muito obrigado por sua atenção a este assunto!

Com os melhores votos, sou,
Atenciosamente,
DONALD J. TRUMP
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA