"Tem sido uma avalanche de telefonemas, sobretudo pelos processos que ainda estão a ser tramitados e que se procura que sejam vistos à luz da nova legislação. O grande pedido de contactos é efetivamente de transição de uma realidade para a outra", adianta.
Ja a Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) segundo a TSF, assumiu que, para as microempresas, este programa "não vai correr nada bem".
E tudo porque as medidas previstas não vão ao encontro "daquilo que são as necessidades" destas empresas.
"Para já, contempla associações que tenham de ter 30 empresas, no mínimo, e que terão de ter pelo menos 250 milhões de euros de faturação ou, então, empresas que tenham mais de 150 trabalhadores e depois todas as condições que lhes são colocadas", argumenta.
Para este dirigente o programa "vai servir apenas um número restrito de setores", como são exemplo a construção civil e a hotelaria, porque as restantes não vão ter condições para cumprir o que está acordado.
Para Jorge Pisco o que é realmente urgente é "resolver rapidamente a situação da legalização da mão de obra que existe".
"Não é ir buscar mais mão de obra ao estrangeiro com esta regulamentação que está criada. Temos de encontrar outras soluções", apela, sugerindo para isso a "diminuição da carga das despesas de contexto das micro e pequenas empresas" para que estas possam "pagar mais e melhor" aos imigrantes.
O Sindicato dos Trabalhadores Consulares alerta para a falta de recursos humanos para executar e cumprir os prazos previstos na “via verde” para a contratação de imigrantes, que esta terça-feira entrou em vigor.